A ANTROPOÉTICA DE BRUNO DE MENEZES

Fênix

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila 2121 - Bloco H - Santa Mônica
Uberlândia / MG
38400-902
Site: http://revistafenix.pro.br
Telefone: (34) 3239-4130
ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

A ANTROPOÉTICA DE BRUNO DE MENEZES

Ano: 2020 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Rodrigo de Souza Wanzeler
Autor Correspondente: Rodrigo de Souza Wanzeler | [email protected]

Palavras-chave: História da Antropologia – Literatura – Amazônia – Bruno de Menezes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tomando Belém como cenário principal para o contexto deste trabalho, tem-se, com o apogeu da comercialização da borracha e a criação do Museu Paraense, um incremento científico na região, que almejava ser a Paris na Amazônia. Neste período, Belém vai do ápice à crise da comercialização da goma elástica, turbulências sociais tornam-se mais frequentes e as desigualdades latentes. Este contexto não passa impune ao olhar de Bruno de Menezes. O intelectual se vale da sua escrita, artística e politicamente engajada, para desvelar e se opor ante as diferenças sociais. Uma escrita de rexistência que, assim como a ciência antropológica no mesmo período, busca dirimir as discrepâncias existentes no cotidiano das sociedades amazônicas. Desta maneira, a presente pesquisa intenta relacionar os caminhos da ciência antropológica com os de Bruno de Menezes para incluir o nome do intelectual belenense enquanto figura importante para a consolidação de um fazer antropológico na/da Amazônia.