Escolho começar pelo rastro deixado na terra dos meus. De início, trago à baila uma breve lembrança de Seu Joca, pescador e morador antigo do Cajueiro – comunidade remanescente de quilombo em São Luís/MA –, que numa conversa sobre pertencimento e memória, ao “rastar” o pé no chão de terra me disse:“Não sei de nada não minha filha... Só sei mesmo fazer rasto!”.