Anarquia e subjetividade no pensamento de Emmanuel Levinas

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ISSN: 1983-2109
Editor Chefe: Dax Moraes
Início Publicação: 30/11/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Anarquia e subjetividade no pensamento de Emmanuel Levinas

Ano: 2011 | Volume: 18 | Número: 30
Autores: Ubiratane de Morais Rodrigues
Autor Correspondente: u. M. Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: consciência, eu anárquico, recorrência, subjetividade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo é apresentar a crítica levinasiana à identificação da subjetividade com a consciência, assim como sua concepção de subjetividade de origem anárquica. Para tanto, iniciaremos com a crítica de Levinas ao conceito de Eu, pensado em grande parte da filosofia ocidental e as noções de Ideia do Infinito e Desejo Metafísico como primeiros passos para ruptura desse pensamento. Em seguida, apresentaremos o Rosto como questionador da soberania do Eu e exigência de resposta. Como último momento e objetivo central deste artigo, apresentaremos a anarquia do Eu, ou seja, o Eu sem origem, em recorrência, fora da consciência e destituído de si mesmo. Estes momentos são importantes para a construção do pensamento ético de Levinas.



Resumo Inglês:

The purpose of this paper is to introduce a Levinasian critic to identification between subjective and conscience, as well as Levinas’ subjective conception of an anarchistic origin. Therefore, it has been started with a Levinas’ critic of the concept of Self, thought in the most part of the western philosophy and the notion of infinity idea and metaphysic desire as first steps to the interruption of this thought. Next, it is going to be showed the Face as a questioner of the supreme authority of Self and requirement of answer. As a last moment and a central aim, it is going to be introduced the Self Anarchic, in other words, the Self without origin, appeared over and over, out of conscience and stopped from Self. Those moments are important to a construction of Levinas’ ethic thought.