Análise da mortalidade por acidentes de transporte terrestre antes e após a Lei Seca – Brasil, 2007-2009
Epidemiologia e Serviços de Saúde
Análise da mortalidade por acidentes de transporte terrestre antes e após a Lei Seca – Brasil, 2007-2009
Autor Correspondente: Deborah Carvalho Malta | [email protected]
Palavras-chave: consumo de bebidas alcoólicas, legislação, acidentes de trânsito, causas externas, mortalidade.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
comparar o risco de morte por ATT antes e depois na implantação da Lei 11.705 (Lei Seca), que restringe o consumo
de bebida alcoólica no Brasil. Metodologia: foram avaliados os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) de
2007 a 2009. Avaliaram-se as variações da taxa padronizada de mortalidade por ATT e respectivos intervalos de confiança de 95%
no perÃodo anterior (julho/2007 a junho/2008) e posterior (julho/2008 a junho/2009) à implantação da Lei Seca. Resultados:
identificou-se redução proporcional significativa no risco de morte por ATT, variando de -7,4% para o Brasil a -11,8% nas capitais,
principalmente entre os homens (-8,3% e -12,6%, respectivamente). Conclusões: recomenda-se a manutenção e ampliação da
fiscalização e educação para o trânsito e ainda a continuidade de estudos analÃticos para melhor avaliar o impacto da medida restritiva
ao álcool e direção.
Resumo Inglês:
to compare the risk of death due to road traffic accidents (RTA) before and after the implementation of Law
Number 11,705 (Dry Law) that restricts the consumption of alcoholic beverages in Brazil. Methodology: data from the
Mortality Information System (SIM), from 2007 to 2009, were evaluated. The standardized RTA death rate variations and
their respective confidence intervals of 95% were evaluated in the period from July 2007 to June 2008 (before the Dry Law)
and from July 2008 to June 2009 (after the implementation of the Dry Law). Results: a significant proportional reduction
in RTA death rates was observed, ranging from 7.4% for Brazil to 11.8% for state capitals, especially among men (-8.3% and
-12.6%, respectively). Conclusions: the continuous maintenance and increase in surveillance and traffic education activities
along with the development of analytical studies to better evaluate the impact of such restrictive measures are recommended.