À luz da criminologia crítica, e por meio de uma análise bibliográfica e de dados quantitativos descritos no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o presente estudo propõe uma breve explanação histórica sobre a relação entre o controle punitivo, o capitalismo e a cultura que o produz, objetivando traçar através do passado os efeitos que reverberam na sociedade atual. Nesse escopo, o trabalho irá concentrar-se ainda na expansão do controle punitivo – que aparece como um instrumento para o estabelecimento e a manutenção da ordem – e do simbolismo penal – que insurge como resposta simbólica ao clamor por pena mais dura e segurança por parte da opinião pública.