Análise cinética e cinemática da saída de bloco em natação de atletas deficientes visuais

Journal of Health & Biological Sciences

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ISSN: 23173076
Editor Chefe: Manoel Odorico de Moraes Filho
Início Publicação: 31/12/2012
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Análise cinética e cinemática da saída de bloco em natação de atletas deficientes visuais

Ano: 2022 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Soraia Cabral
Autor Correspondente: Soraia Cabral | [email protected]

Palavras-chave: natação, deficiente visual, cinemática, cinética, saída de bloco

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: investigar e correlacionar a cinética e cinemática da saída de bloco em natação de atletas deficientes visuais e normovisuais. Métodos: foram comparados parâmetros de desempenho entre os nadadores de ambos os sexos. A amostra contou com 16 nadadores, sendo 4 cegos, 2 baixa visão e 10 normovisuais. Análise inferencial com teste Shapiro-Wilk, estatística inferencial teste T e, para correlação entre variáveis, o teste de Pearson, com nível de significância em 5%. Correlacionamos a variável dinamométrica, nas fases de tempo de bloco, tempo em 5 metros e tempo em 16 metros. Resultados: foram percebidas diferenças significativas de (0,030, 0,029 e 0,001), respetivamente, pois foram menores para os nadadores normovisuais. Na variável cinética, o pico de força resultante dos nadadores normovisuais foi, significativamente, maior (0,024). O ângulo de saída dos nadadores normovisuais foi também, significativamente, maior (0,030). Nas fases de tempo de reação, tempo de voo, força horizontal e vertical, ângulo de entrada e distância de voo, não apresentaram diferenças significativas. Observou-se uma correlação expressiva, entre as variáveis tempo de bloco e tempo em 5 metros (0,688); tempo de bloco e tempo em 16 metros (0,689); tempo em 5 metros e tempo em 16 metros (0,928); e o tempo de voo e ângulo de saída (0,941). O pico de força apresentou uma correlação significativa na maioria das variáveis do estudo com exceção do tempo de reação e o ângulo entrada. Conclusão: a ausência da visão acarreta na defasagem da performance e nos resultados em provas de natação de alto rendimento para deficientes visuais.



Resumo Inglês:

Objectives: to investigate and correlate the kinetics and kinematics of the starting block in swimming of visually impaired and visually impaired athletes. Methods: The method used was to compare performance parameters between swimmers of both sexes. The sample had 16 swimmers being 4 blind, 2 low vision and, 10 normovisuals. Inferential analysis with Shapiro-Wilk test, inferential statistics T-test, and for correlation between variables the Pearson's test, with a significance level of 5%. We correlated the dynamometric variable, in the phases of block time, time in 5 meters and time in 16 meters. Results: Resulting in significant differences of (0.030, 0.029, and 0.001, block time, 5 and 16 meters respectively) lower for the normovisual swimmers. In the kinetic variable, the peak force resulting from normal-vision swimmers was significantly higher (0.024). The departure angle of normal-vision swimmers was also significantly higher (0.030). In the phases of reaction time, flight time, horizontal and vertical force, entry angle and flight distance, there were no significant differences. An expressive correlation was observed between the variables block time and time in 5 meters (0.688); block time and time on 16 meters (0.689); time on 5 meters and time on 16 meters (0.928); and flight time and departure angle (0.941). The force peak showed a significant correlation in most of the variables under study except for the reaction time and the imput angle. Conclusion: the absence of vision leads to a lack of performance and results in high-performance swimming tests.