Amazônia(s) na Polifonia dos Discursos e nas Práticas de Ocupação

Afros & Amazônicos

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ISSN: 2675-6862
Editor Chefe: Rogério Sávio Link
Início Publicação: 24/09/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Amazônia(s) na Polifonia dos Discursos e nas Práticas de Ocupação

Ano: 2020 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Maria do Socorro de Sousa Araújo
Autor Correspondente: Maria do Socorro de Sousa Araújo | [email protected]

Palavras-chave: Amazônia, Sertões amazônicos, Amazônidas, Colonização

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo trata da ocupação recente da Amazônia brasileira, notadamente no que concerne às concepções com as quais os agentes sociais constroem múltiplas experiências. De maneira geral, o mundo amazônico constitui-se por um emaranhado de imagens que foram se formulando ao longo dos últimos cinco séculos, tanto por visitantes diversos, viajantes exploradores, “homens de negócios”, aventureiros, emissários reais, militares, religiosos etc., e mesmo pelas populações nativas tradicionais (ou não) que no coletivo de suas singularidades culturais ajudam a construir lugares simbolizados ora pelo exotismo, ora pela exuberância. Assim, apresentamos um mapeamento da Amazônia brasileira, durante o século XX, com abordagens em três “tempos oficiais”, que apesar de características distintas dizem do abrasileiramento dos territórios amazônicos, em nome de uma disseminada “unidade nacional”. Na tríade demarcada pelas Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas (Primeira República), pela Marcha para o Oeste (Era Vargas) e pelo Plano de Integração Nacional (governos militares), estão os propósitos de modernidade, civilidade e disciplinarização dos múltiplos espaços e das distintas populações.



Resumo Inglês:

This paper deals with the recent occupation of the Brazilian Amazon, notably with regard to concepts whose social agents build multiple experiences. In general , the Amazonian world is made up of a tangle of images formulated over the last five centuries, both by several visitors, explorer travelers, “business man”, adventurers, royal emissaries, military, religious, etc., and even by native population, tradicionals (or not), which in the collective of their cultural singularities help to build symbolized places sometimes by exoticism, sometimes by exuberance.  Thereby, this study presents a mapping of the Brazilian Amazon, during 20th the century, with approaches in three “official times”, which, despite their different features, is about of abrasileiramento of Amazonian territories in the name of a disseminated “national unit”. In the triad demarcated by Telegraph Lines from Mato Grosso to Amazonas (First Republic), by March to the West (Vargas Age) and by National Integration Plan (military governments) are the modernity of purposes, civility and disciplining of multiple spaces and distinct populations.