ALTERAÇÕES DA SÍNDROME DO ZIKA VÍRUS VISTAS PELA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

Brazilian Journal of Global Health

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ISSN: 2763-5368
Editor Chefe: Patrícia Colombo de Souza
Início Publicação: 27/11/2020
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Multidisciplinar

ALTERAÇÕES DA SÍNDROME DO ZIKA VÍRUS VISTAS PELA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

Ano: 2022 | Volume: 2 | Número: 7
Autores: Eduarda Roncon Nardelli, Gabriella Macedo, Beatriz Mascaro Serzedo, Clara Perissinotti Magnani, Bruna Meliunas Toledo, Julia Maria Gutierre Franco, Leonardo de Souza Piber
Autor Correspondente: Eduarda Roncon Nardelli | [email protected]

Palavras-chave: Zika Virus, Síndrome congênita de zika, Diagnóstico por imagem, Ressonância magnética.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVOS: Revisar, identificar e descrever as características imaginológicas da síndrome congênita do zika vírus.

MÉTODOS: Trata-se de uma revisão com ênfase na ressonância magnética e seus achados no diagnóstico da síndrome congênita do Zika vírus. Foram pesquisados artigos, publicados nos últimos cinco anos, nas bases de dados PubMed. Com os descritores “Zika Vírus Infection”, “Zika Virus” e “Diagnostic imaging”.

RESULTADOS: Foram analisados 24 artigos que abordavam a ressonância magnética como ferramenta complementar aos achados do ultrassom. No período fetal, ela é considerada melhor para avaliar anormalidades como: polimicrogiria, displasia opercular, lisencefalia-paquigiria e ventriculomegalia. No período pós-natal apresenta alta sensibilidade e especificidade, sendo o método de escolha na suspeita tardia de síndrome congênita do ZIKV, nas imagens é possível visualizar desproporção craniofacial, microcefalia, atrofia cerebral e redução da espessura cortical cerebral.

CONCLUSÃO: A ressonância magnética mostra-se como importante método diagnóstico das alterações morfológicas relacionadas à síndrome do zika vírus, contribuindo para o estudo pormenorizado de malformações congênitas, com isso repercutindo na saúde e na qualidade de vida materno-infantil.



Resumo Inglês:

OBJECTIVES: To review, identify, and describe the imaging features of congenital zika virus syndrome.

METHODS: This is a review with emphasis on magnetic resonance (MRI) and its findings in the diagnosis of congenital zika virus syndrome. Articles, published in the last five years, were searched in PubMed databases. With the descriptors "Zika Virus Infection", "Zika Virus" and "Diagnostic imaging".

RESULTS: Twenty-four articles that approached MRI as a complementary tool to ultrasound findings were analyzed. In the fetal period, it is considered better to evaluate abnormalities such as: polymicrogyria, opercular dysplasia, lisencephaly-pachygyria and ventriculomegaly. In the postnatal period it presents high sensitivity and specificity, being the method of choice in the late suspicion of congenital syndrome of ZIKV, in the images it is possible to visualize craniofacial disproportion, microcephaly, cerebral atrophy and reduction of cerebral cortical thickness.

CONCLUSION: MRI shows as an important diagnostic method of morphological changes related to zika virus syndrome, contributing to the detailed study of congenital malformations, thus affecting maternal and child health and quality of life.