Utilizando o referencial teórico da SemiolinguÃstica, em conformidade com o pensamento e a metodologia propostos por Patrick Charaudeau, buscamos algumas diferenças léxico-gramaticais apresentadas no processo de versão de um texto de apresentação da capital do Estado de Minas Gerais em um Guia TurÃstico em Português, para duas outras lÃnguas – Espanhol e Inglês. Nosso foco recai sobre sutilezas linguÃsticas que podem modificar a forma de representação das cidades nos Guias TurÃsticos, indicando posicionamentos discursivos diferentes com relação a ela e aos sujeitos envolvidos na produção e no consumo do produto turÃstico. Tomando como exemplo o Guia da cidade de Belo Horizonte (2005), analisamos o processo de representação da cidade a partir de escolhas de léxico e gramática que não obrigatoriamente se originavam nas peculiaridades do sistema das lÃnguas. A análise indica que o consumo do produto turÃstico pode não ser o mesmo quando recebido em Português, Espanhol ou Inglês.