A agonia do narrador em "a passagem tensa dos corpos"

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ISSN: 19822014
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Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

A agonia do narrador em "a passagem tensa dos corpos"

Ano: 2014 | Volume: 39 | Número: 66
Autores: Jorge Amaral
Autor Correspondente: Jorge Amaral | [email protected]

Palavras-chave: Narrador, pós-modernismo, pós-pós-modernismo, desterritorialização, Carlos de Brito e Mello

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo analisa a figura do narrador do romance A passagem Tensa dos corpos (2009), de Carlos de Brito e Mello, a partir de reflexões sobre o Pós-modernismo e o Pós-Pós-Modernismo. Inicialmente, analisa-se o processo de “desterritorialização” do sujeito pós-moderno do final do século XX, tanto no sentido de pertencimento local quanto no sentido estético. A partir daí investiga-se o surgimento, no início do século XXI, do chamado Pós-Pós-Modernismo como um momento de resgate das categorias literárias. Diante dessas reflexões, o artigo mergulha na análise da inusitada configuração do narrador do romance de Brito e Mello, que tem por característica essencial o fato de ser um organismo sem forma, ou seja, um ser inteiramente textual, linguístico, cuja movimentação está necessariamente ligada à movimentação do texto.



Resumo Inglês:

The article analyzes the figure of the narrator of the novel A Passagem Tensa dos Corpos (2009), by Carlos de Brito e Mello, from reflections about Postmodernism and Post-Postmodernism. Initially, we analyze the process of "deterritorialization" of the postmodern subject of the late twentieth century, both in the sense of local belonging and in the aesthetic sense. From then investigates the emergence, in the early twenty-first century, the so-called Post-Postmodernism as a moment of redemption of literary categories. Given these considerations, the article delves into the analysis of the unusual configuration of the narrator of the novel Brito e Mello, whose essential characteristic is being a body without form, that is, a wholly textual being, a wholly linguistic being, whose movement is necessarily linked to the movement of the text.