Aflatoxinas: um risco a saúde humana e animal

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ISSN: 2175-9405
Editor Chefe: Luiz Gilberto Bertotti
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional

Aflatoxinas: um risco a saúde humana e animal

Ano: 2006 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Helder Ferreira, Elaine Pittner, Hermes Francisco Sanches, Marta Chagas Monteiro
Autor Correspondente: Helder Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: micotoxinas, aflatoxinas, neoplasia hepatocelular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Aspergillus flavus e a subespécie próxima relacionada parasiticus têm
sido reconhecidas por muito tempo como contaminadores principais de
produtos orgânicos e inorgânicos. A. flavus, um fungo comum do solo, pode
infestar uma larga escala de produtos agrícolas. Algumas variedades de A.
flavus produzem as aflatoxinas, que são toxinas neoplásicas capazes de induzir
neoplasia hepática em animais de laboratório. O crescimento de A. flavus e
a biossíntese da aflatoxina depende da carcaça, da umidade, da temperatura,
do pH, da aeração e da microflora competindo. As aflatoxinas são
consideradas contaminantes naturais; cuja aproximação ideal de controle é a
prevenção do crescimento do fungo e produção das aflatoxinas nos produtos.
As aflatoxinas (B1, B2, G1 e G2) são metabólitos secundários associados à
toxicidade causada por alimentações em animais. As aflatoxinas são relatadas
como sendo hepatotóxicas, mutagênicas, imunossupressora e neoplásicas. A
exposição as aflatoxinas dietéticas é considerada um fator de risco importante
para o desenvolvimento de neoplasia hepatocelular em determinadas regiões
do mundo. A indução de adutos no DNA pela aflatoxina B1 no fígado foi
revista extensivamente em uma avaliação quantitativa de fatores de risco a
neoplasias por aflatoxinas. As aflatoxinas são pró-neoplásicas, reagindo com
o ácido desoxirribonucléico (DNA), ácido ribonucléico (RNA) e as proteínas.
Atualmente, vários avanços científicos têm sido feitos a fim de compreender
a toxicologia clínica das aflatoxinas.



Resumo Inglês:

Aspergillus flavus and the closely related subspecies parasiticus have long
been recognized as major contaminants of organic and nonorganic items. A.
flavus, a common soil fungus, can infest a wide range of agricultural products.
Some A. flavus varieties produce aflatoxins, which are carcinogenic toxins
that induce hepatic neoplasm in laboratory animals. A. flavus growth and
aflatoxin biosynthesis depend on substrate, moisture, temperature, pH,
aeration, and competing microflora. Aflatoxins are considered natural
contaminants; the ideal control approach is prevention of mold growth and
aflatoxin production. Aflatoxins (B1, B2, G1 and G2) are secondary metabolite
and have been associated with toxicities caused by moldy animal feeds. The
aflatoxins (AFs) are reported to be hepatotoxic, mutagenic,
immunosuppressive, and neoplasic. Exposure to dietary aflatoxins is considered
to be an important risk factor for the development of hepatocellular carcinoma
in certain regions of the world. The induction of DNA adducts by aflatoxin B1
in the liver has been extensively reviewed in a quantitative neoplasm-risk
assessment of aflatoxins. Currently, the aflatoxins are pró-neoplasic, reacting
with acid deoxyribonucleic (DNA), acid ribonucleic (RNA) and proteins.
Significant advances have recently been made in understanding the clinical
toxicology of aflatoxins.