Achados bacterianos encontrados na secreção da otite média cronica: estudo comparativo entre o colesteatoma (OMCC) e a otite média cronica simples (OMCS)

Arquivos Internacionais De Otorrinolaringologia

Endereço:
Rua Teodoro Sampaio, 483 Pinheiros
São Paulo / SP
Site: http://www.arquivosdeorl.org.br
Telefone: (11) 3068-9855
ISSN: 18094872
Editor Chefe: Prof. Dr. Geraldo Pereira Jotz
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Achados bacterianos encontrados na secreção da otite média cronica: estudo comparativo entre o colesteatoma (OMCC) e a otite média cronica simples (OMCS)

Ano: 2009 | Volume: 13 | Número: 3
Autores: Jose Evandro Andrade Prudente de Aquino, Salomão H Pererira, Julia Negro Prudente de Aquino, Roberto Gaya Neto, Maria Rosa Carvalho, Nelson Alvares Cruz Filho
Autor Correspondente: Jose Evandro Andrade Prudente de Aquino | [email protected]

Palavras-chave: colesteatoma da orelha média, bacteriologia, bacilos gram-negativos anaeróbios facultativos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Foi feita uma comparação na frequencia com que os patogenos infectantes foram detectados na supuração
causada pelo colesteatoma e pela otite crônica simples no período de 2006 a 2008.
Objetivo: Fazer um estudo comparativo entre os achados bacterianos encontrados na secreção da otite crônica simples
e a colesteatomatosa.
Método: Foram estudados a bacterioscopia de 83 pacientes (125 orelhas) portadores de otite média crônica, sendo 43
(52 orelhas) com colesteatoma e 40 (73 orelhas) com otite crônica simples, com predominância de idade dos
16 aos 20 anos. A duração da otorreia variou entre 2 meses e 10 anos. Para a colheita do material utilizamos
um equipamento bastante pratico com caldo de tioglicolato dentro e fora enviados ao laboratório por um período
máximo de até 18 horas.
Resultados: O S. aureus foi mais frequente na otite crônica simples, enquanto que os anaeróbios foram mais frequentes no
colesteatoma. A P. aeruginosa foi mais frequente na otite crônica simples e o Corynebacterium sp. apresentou maior
frequencia no colesteatoma. o S. epidermidis apareceu com frequencias iguais em ambas as doenças otológicas.
Conclusão: Não encontramos mudanças notáveis na bacteriologia dessas duas doenças. Na otite crônica simples os achados
mais frequentes foram S. aureus, Pseudomonas sp. e fungos. No colesteatoma os achados mais frequentes foram
os Anaeróbios e o Corynibacterium sp. A frequencia de aparecimento para S. epidermidis, Klebisiela sp. e
Streptococcus sp. foi igual em nosso estudo.



Resumo Inglês:

Introduction: This study carried out a comparison in the frequency with which the infecting pathogens were detected in the
suppuration caused by cholesteatoma and simple chronic otitis media in the period from 2006 to 2008.
Objective: To carry out a comparative study between the bacterial findings found in the simple and cholesteatomatous
chronic otitis media secretion.
Method: We studied the bacterioscopy of 83 patients (125 ears) with chronic otitis media, 43 (52 ears) with cholesteatoma
and 40 (73 ears) with simple chronic otitis, and age prevalence from 16 to 20 years. The duration of otorrhea
ranged between 2 months and 10 years. For collection of the material we used very practical instrument with
tioglicolate broth inside and outside sent to the laboratory for a maximum period of until 18 hours.
Results: The S. aureus was more frequent in the simple chronic otitis, and the anaerobic were more frequent in the
cholesteatoma. The P. aeruginosa was more frequent in the simple chronic otitis and the Corynebacterium sp.
presented a higher frequency in cholesteatoma. The S. epidermidis appeared with the same frequencies in both
otologic diseases.
Conclusion: We did not find any critical changes in the bacteriology of either disease. In the simple chronic otitis, the most
frequent findings were S. aureus, Pseudomonas sp. and fungi. In the cholesteatoma, the most frequent findings
were the Anaerobios and Corynibacterium sp. The frequency of S. epidermidis, Klebisiela sp. and Streptococcus
sp. was the same in our study.