ACERCA DO TRÁGICO EM HEGEL

Cadernos De Ética E Filosofia Política

Endereço:
AV. PROF. LUCIANO GUALBERTO, 315 - CIDADE UNIVERSITáRIA
São Paulo / SP
Site: http://www.fflch.usp.br/df/cefp/
Telefone: 11-3091-3761
ISSN: 15170128
Editor Chefe: Maria das Graças de Souza
Início Publicação: 31/12/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

ACERCA DO TRÁGICO EM HEGEL

Ano: 2007 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Jaqueline Cristina Rossi
Autor Correspondente: Jaqueline Cristina Rossi | [email protected]

Palavras-chave: trágico, dialética, espírito, hegel, antígona

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo é demonstrar que a Fenomenologia do espírito
posiciona o trágico no centro da dialética hegeliana. Para tanto, analisaremos
o desenvolvimento desse conceito em Hegel. O caráter trágico
que pertence ao estágio de irrefletida Sittlichkeit é aquele que tem uma
identificação imediata não crítica com a lei. Isso porque na
cidade-estado grega, o homem não está pronto para a reconciliação com
o verdadeiramente universal. Inversamente, na mesma época, o povo
que alcança realmente a plena universalidade do espírito, os judeus, são
aqueles que têm maior grau de alienação do divino. Mas o universal
deve encontrar alguma expressão; e conseqüentemente os deuses são
particulares, o universal reaparece como uma necessidade do destino a
que mesmo os deuses estão sujeitos. E Hegel explicita a tensão interna e
o conflito da sociedade grega por meio da tragédia sofocleana.



Resumo Inglês:

The aim is to demonstrate the Phenomenology of Spirit positions
the tragic in the center of Hegelian dialetic. For this, we’ ll analyse
the develop of this though in Hegel. The tragic charater who belongs to
the stage of unreflectin Sittlichkeit is one who have an immediate uncritical
identity with the law. This because in the Greek city-state the man is
not ready for reconciliation with the truly universal. Conversely, in the
same epoch, the people who really grasp the full universality of spirit,
the Jews, are those who feel the greatest alienation from the divine. But
the universal must find some expression; and since the Gods are particular,
the universal re-appears as the necessity of fate that even the Gods
are subject. And Hegel explicits the inner tension and conflit of Greek
society in the medium of Sophoclean tragedy.