AÇÃO DO ESTADO NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: transformações territoriais

Campo-território

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Telefone: (34) 3239-4210
ISSN: 18096271
Editor Chefe: João Cleps Junior
Início Publicação: 31/01/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

AÇÃO DO ESTADO NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: transformações territoriais

Ano: 2009 | Volume: 4 | Número: 8
Autores: Maria Tereza de Alencar, Ana Virgínia Costa de Menezes
Autor Correspondente: Maria Tereza de Alencar | [email protected]

Palavras-chave: Espaço, Espaço rural, Estado, Políticas públicas, Território

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho objetiva analisar a ação do Estado na produção do espaço rural,
compreendendo as transformações territoriais decorrentes dessa ação. No Brasil ao
longo dos anos (1960-2008) existiram vários planos de governos e políticas públicas
que promoveram uma distribuição desigual do capital e dos recursos financeira no
território, acentuando a concentração fundiária no país. Os camponeses sempre foram
marginalizados em detrimento dos grandes proprietários gerando uma massa de pobres
tanto no espaço urbano quanto no espaço rural. A partir de 1996 o Estado começa a
investir em políticas públicas com o propósito de inseri-los no mercado como
agricultores familiares, mantendo a abordagem setorial das políticas públicas, apesar
dos programas enfatizarem o “território” como base das ações. O Estado é considerado
desde o seu processo de formação como um dos agentes de produção do espaço,
principalmente, viabilizando a ampliação e reprodução do capital, seja de forma direta
ou indireta.



Resumo Espanhol:

Este trabajo objetiva analizar la acción del Estado en la producción del espacio rural,
comprende las transformaciones territoriales en el espacio rural a partir de las políticas
públicas. En Brasil a lo largo de los años (1960-2008) existieron varios planes de
gobiernos y políticas publicas que promovieron una distribución desigual en lo territorio
del capital y de los recursos financieros acentuando todavía más la concentración
territorial en el país. Los campesinos siempre fueron marginalizados en detrimento de
los grandes propietarios generando una masa de pobres tanto en el espacio urbano como
en el espacio rural. A partir de 1996 el Estado comienza a invertir en políticas públicas
intentando insertarlas en el mercado como agricultores familiares, manteniendo el abordaje sectorial de las políticas, a pesar de que los programas enfatizan el territorio
como base de las acciones. El Estado es considerado desde su proceso de formación
como uno de los agentes de producción del espacio principalmente viabilizando la
ampliación y reproducción del capital sea de forma directa o indirecta.