Pretendo, neste estudo, situando-me à margem esquerda das discussões e um tanto fora das
expectativas mais ortodoxas, produzir algumas reflexões sobre o homem/pai, tendo como
corpus de dados um conjunto de propagandas destinadas à venda de produtos para crianças na
primeira infância. Tenho como objetivo alcançar duas metas: atentar e demonstrar a existência
do que chamo de formação discursiva do pai ausente e trazer à tona algumas consequências
desse discurso que alija o pai da relação com o filho.