Este artigo busca analisar a obra Diário de uma quase (2010), do escritor Paulo Sesar Pimentel,
procurando apontar questões sobre a contemporaneidade no texto literário. As personagens dos
contos de Pimentel são mendigos, suicidas, assassinos e prostitutas que definham por entre as
ruas das cidades. Para o desenvolvimento analÃtico proposto buscamos as contribuições teóricas
de Ricardo Piglia (2004) e Julio Cortázar (1993), acerca dos estudos sobre o conto, e Karl Erik
Schollhammer (2009), que problematiza a ficção contemporânea brasileira.