Analisamos “O Rapaz mais triste do mundoâ€, de Caio Fernando Abreu, tomando sua escrita
como um espaço aberto ao jogo, que funciona como forma de ampliar a percepção dos
envolvidos no referido jogo e como alternativa para se enfrentar as coerções da linguagem
ordinária. Essa narrativa se apresenta como um campo crÃtico de experiência e experimentação
formal. Tal procedimento confere aos envolvidos a condição de sujeitos atuantes, ainda que
como partes de um jogo-vida cujas regras se alteram sempre que se estabelecem novas relações,
e,ainda, possibilita um tipo de experiência significativa ao sujeitos envolvidos, no universo
representado na narrativa.