“(Sobre)vivencias de la psiquiatría”: una aproximación a las subjetividades de la violencia institucional y los activismos locos

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 29

Autores: Edurne de Juan Franco

Palavras-chave: loucura, antipsiquiatria, sobreviventes da psiquiatria, ativismos loucos, violência institucional

Resumo Português:

Este artigo segue uma abordagem antropológica para narrar (sobre)vivências, dando voz às experiências das pessoas sobreviventes da psiquiatria. Uma breve genealogia esboça vários modelos de controle social da loucura. A seguir, é feita uma abordagem da perspectiva da antipsiquiatria e das implicações da cultura e do contexto sociopolítico, assim como de sua influência na transfiguração das patologias. Para encerrar, uma série de discursos e processos políticos e sociais que eclodiram da loucura como resposta ao poder psiquiátrico será apresentada, e neste momento serão delineadas algumas das diretrizes que norteiam os ativismos loucos, específicamente, as reivindicações apresentadas no Manifesto do dia do Orgulho Louco 2021 realizado em Madrid. Finalmente, estas diretrizes estarão ligadas às vozes e experiências das pessoas colaboradoras neste texto.

Resumo Inglês:

This article presents an anthropological perspective to provide a voice to the survivors' experiences of psychiatry. Here I outline in a brief genealogy various social control models of madness. Also I included an overview of the antipsychiatry perspective and contemporary discussions within critical psychiatry. The implications of culture and sociopolitical context and their influence on the transfiguration of pathologies are then examined. In conclusion, I explore in this paper a series of discourses and political and social processes which have emerged from madness as a response to psychiatric power. At this point I will present some of the guidelines of mad activism, specifically, the claims presented in the Manifest of the Mad Pride Day 2021 celebrated in Madrid. Finally, these guidelines will be linked to the voices and experiences of the informants in the fieldwork.

Resumo Espanhol:

En este artículo se sigue un enfoque antropológico para narrar (sobre)vivencias dando voz a las experiencias de las personas psiquiatrizadas. En una breve genealogía se esbozan diversos modelos de control social de la locura. A continuación, se realiza un acercamiento a los planteamientos de la antipsiquiatría y se examinan las implicaciones de la cultura y el contexto sociopolítico y su influencia en la transfiguración de las patologías. Para terminar, se muestran una serie de discursos y procesos políticos y sociales que han eclosionado desde la locura como respuesta al poder psiquiátrico, realizando una puesta en escena entre algunas directrices que pautan los activismos locos, en concreto, las reivindicaciones presentadas en el Manifiesto del Día del Orgullo Loco de 2021 celebrado en Madrid, con las vivencias de las personas colaboradoras en este texto.