“Pensa que eu num vi?”: as presenças negras nos regimes de visibilidade e conhecimento

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ISSN: 1676-2827 (impressa); 2179-9571 (on-line)
Editor Chefe: Prof. Luiz Henrique Barbosa
Início Publicação: 01/10/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

“Pensa que eu num vi?”: as presenças negras nos regimes de visibilidade e conhecimento

Ano: 2019 | Volume: 28 | Número: 1
Autores: Lucianna Furtado
Autor Correspondente: Lucianna Furtado | [email protected]

Palavras-chave: rap, relações raciais, racismo, cultura visual, violência epistêmica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo discute um trecho do videoclipe Mandume (2016), a partir das noções de metaimagem e do composto imagem-texto, aliando as contribuições dos Estudos Visuais à análise de estilo televisivo. Ao tomar a produção audiovisual do rap como fonte histórica, a proposta do trabalho é centralizar vozes e perspectivas historicamente silenciadas, evidenciando as relações entre os aspectos formais e culturais da experiência visual. O trecho analisado é o solo do rapper Amiri e a narrativa visual que o acompanha, investigando o que essa manifestação da cultura popular revela sobre as relações raciais em nossa sociedade.



Resumo Inglês:

This paper discusses an excerpt from the music video Mandume (2016), guided by the notions of metapicture and image-text, associating the contributions of Visual Studies to television stylistic analysis. By taking rap’s audiovisual production as a his - torical source, this work intends to centralize historically silenced voices and perspec - tives, highlighting the relations between the visual experience’s formal and cultural elements. The excerpt analyzed here is Amiri’s solo and its visual narrative, inquiring what this popular culture expression reveals about racial relations in our society