“Ai, político, eu sou a faca que arranca sua pele”: a política do cotidiano e os rappers brasileiros

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

“Ai, político, eu sou a faca que arranca sua pele”: a política do cotidiano e os rappers brasileiros

Ano: 2014 | Volume: 16 | Número: 28
Autores: Roberto Camargos
Autor Correspondente: Roberto Camargos | [email protected]

Palavras-chave: : rap; política; cotidiano.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo empreende uma análise de músicas e posicionamentos (que estão também em falas, discursos, entrevistas etc.) de rappers brasileiros, destacando sua dimensão sociopolítica. Partindo de uma definição alargada do político, tento demonstrar como a produção cultural desses sujeitos pode ser pensada como um contraponto crí- tico aos valores e práticas dominantes em determinado contexto histórico, no caso o momento de escalada do neoliberalismo no Brasil, com ênfase posta nos anos 1990 e na primeira década do século XXI.



Resumo Inglês:

This article analyses songs and positions (also to be found in their discourse, speeches, interviews, etc.) of Brazilian rappers, stressing mainly their sociopolitical dimension. Based on a wide definition of what is political, I try to show how these players’ cultural production can be thought as a critical counterpoint to prevailing values and practices in a certain historical context; in this instance, it is the rise of neoliberalism in Brazil, stressing the 1990s and the first decade of the 21th century.