“Ai, político, eu sou a faca que arranca sua pele”: a política do cotidiano e os rappers brasileiros
Artcultura
“Ai, político, eu sou a faca que arranca sua pele”: a política do cotidiano e os rappers brasileiros
Autor Correspondente: Roberto Camargos | [email protected]
Palavras-chave: : rap; polÃtica; cotidiano.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo empreende uma análise de músicas e posicionamentos (que estão também em falas, discursos, entrevistas etc.) de rappers brasileiros, destacando sua dimensão sociopolÃtica. Partindo de uma definição alargada do polÃtico, tento demonstrar como a produção cultural desses sujeitos pode ser pensada como um contraponto crÃ- tico aos valores e práticas dominantes em determinado contexto histórico, no caso o momento de escalada do neoliberalismo no Brasil, com ênfase posta nos anos 1990 e na primeira década do século XXI.
Resumo Inglês:
This article analyses songs and positions (also to be found in their discourse, speeches, interviews, etc.) of Brazilian rappers, stressing mainly their sociopolitical dimension. Based on a wide definition of what is political, I try to show how these players’ cultural production can be thought as a critical counterpoint to prevailing values and practices in a certain historical context; in this instance, it is the rise of neoliberalism in Brazil, stressing the 1990s and the first decade of the 21th century.