‘GRITARAM ME NEGRA, NEGRA!’ ‘E EU NÃO SOU UMA MULHER?’: MULHERES NEGRAS NA LUTA POR DIREITOS FRENTE A DOMINAÇÃO PATRIARCAL

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ISSN: 2527-2640
Editor Chefe: Monize Melo da Silva Chaves
Início Publicação: 22/09/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

‘GRITARAM ME NEGRA, NEGRA!’ ‘E EU NÃO SOU UMA MULHER?’: MULHERES NEGRAS NA LUTA POR DIREITOS FRENTE A DOMINAÇÃO PATRIARCAL

Ano: 2021 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Ádria Borges Figueira Cerqueira, Elizete Alvarenga Pereira
Autor Correspondente: Ádria Borges Figueira Cerqueira, Elizete Alvarenga Pereira | [email protected]

Palavras-chave: mulheres negras; direitos; gênero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo visa abordar a importância da luta das mulheres negras pelo direito à vida, à equidade e justiça social e por direitos frente às tentativas de dominação racial e de gênero diante de uma sociedade racista, sexista e estruturada sobre forte viés patriarcalista na sociedade de classes que alija o povo negro a grande contexto de desigualdade social e econômica. Carolina Maria de Jesus, Sorjourner Truth, Lelia Gonzales e Beatriz Nascimento no bojo de suas trajetórias podem nos levar a constatar a força das mulheres negras no questionamento da ordem vigente e das diferentes opressões, dos epistemicídios e das violências físicas e psicológicas, considerando que as mulheres negras elaboram suas experiências de gêneros, suas tecnologias de resistências de forma diferenciada da sociedade não negra. Tais mulheres são referenciais de questionamento dos diferentes papéis de gênero, dos lugares de raça e classe e são aqui citadas em razão de suas lutas, protagonismos e resistências frente aos meandros de configuração da violência dos colonizadores em territórios latino-americano.



Resumo Espanhol:

Este artículo pretende abordar la importancia de la lucha de las mujeres negras por el derecho a la vida, la equidad y la justicia social y por los derechos frente a los intentos de dominación racial y de género frente a una sociedad racista, sexista y estructurada basada en un fuerte sesgo patriarcal en la sociedad de clases que arroja al pueblo negro a un gran contexto de desigualdad social y económica. Carolina Maria de Jesus, Sourjorner Truth, Lelia Gonzales y Beatriz Nascimento en medio de sus trayectorias nos pueden llevar a constatar la fuerza de las mujeres negras en cuestionar el orden vigente y las distintas opresiones, epistemicidios y violencias físicas y psicológicas, considerando que las mujeres negras las mujeres elaboran sus experiencias de género, sus tecnologías de resistencia de una manera diferente a la sociedad no negra. Tales mujeres son referentes para cuestionar diferentes roles de género, lugares de raza y clase y son mencionadas aquí por sus luchas, protagonismos y resistencias frente a los entresijos de la configuración de la violencia por parte de los colonizadores en los territorios latinoamericanos.