Guiando-nos pelas pegadas de intercessoras/es intelectuais das Filosofias da Diferença e da Contracolonialidade, neste textoensaio exploramos conexões, pluralizamos significados e desafiamos convenções que homogeneízam e tranquilizam o pensamento. Por esses motivos, criamos conceitos e investimos no enredamento de algumas noções teóricas, no sentido de provocarmos deslocamentos no instituído, guiando-nos pela seguinte pergunta disparadora: como é possível uma ciência química antirracista? Atravessadas/os por tais agenciamentos, apresentamos a escrita de cartasplatôs como dispositivo na/para a luta antirracista, a partir de uma produção realizada por estudantes da licenciatura em Química, de uma universidade pública do Nordeste, enquanto possibilidade de construção de possíveis aberturas na educação durante as aulas de um estágio supervisionado obrigatório. A partir da apreciação de tais exemplares, percebemos uma pluralidade de direções e possibilidades de leitura, que apontam para a potência de pesquisas que se comprometem com corpos que se ins/escrevem na diferença. As cartasplatôs criam, inventam, modos de viver a vida, reafirmando a diferença e os corpos negros, apostando em platôsantirracistas e ne escrita enquanto artefato cultural e possível de luta antirracista.
Guiding us in the footsteps of intellectual intercessors of the Philosophies of Difference and Counter-Coloniality, in this essaytext we explore connections, pluralize meanings and challenge conventions that homogenize and reassure thought. For these reasons, we created concepts and invested in intertwining some theoretical notions, to provoke shifts in what is established, guiding us by the following triggering question: how is an anti-racist chemical science possible? Crossed by such agencies, we present the writing of plateausletters as a device in/for the anti-racist fight, based on a production carried out by Chemistry degree students from a public university in the Northeast of Brazil, as a possibility of building possible openings in education during classes in a mandatory supervised internship. From the appreciation of such examples, we perceive a plurality of directions and reading possibilities, which point to the power of research that is committed to bodies that are inscribed in difference. Plateausletters create, invent, ways of living life, reaffirming difference and black bodies, betting on anti-racistplateaus and writing as a cultural and possible artifact of anti-racist struggle.
Guiándonos tras los pasos de los intercesores intelectuales de las Filosofías de la Diferencia y la Contra-Colonialidad, en este textoensayo exploramos conexiones, pluralizamos significados y desafiamos convenciones que homogeneizan y tranquilizan el pensamiento. Por estas razones, creamos conceptos e invertimos en entrelazar algunas nociones teóricas, con el fin de provocar cambios en lo establecido, guiándonos por la siguiente pregunta desencadenante: ¿cómo es posible una ciencia química antirracista? Atravesadas/os por tales agencias, presentamos la escritura de cartasmesetas como dispositivo en/para la lucha antirracista, a partir de una producción realizada por estudiantes de Química de una universidad pública del Nordeste, como una posibilidad de construcción de posibles aperturas en educación durante las clases de prácticas supervisadas obligatorias. A partir de la apreciación de tales ejemplos, percibimos una pluralidad de direcciones y posibilidades de lectura, que apuntan al poder de la investigación que apuesta por cuerpos que se inscriben en la diferencia. Cartasmesetas crean, inventan, formas de vivir la vida, reafirmando la diferencia y los cuerpos negros, apostando por los mesetasantirracistas y la escritura como artefacto cultural y posible de la lucha antirracista.