A Realidade da Lei n.º 10.639/03 e a Organização do Currículo Escolar
Afros & Amazônicos
A Realidade da Lei n.º 10.639/03 e a Organização do Currículo Escolar
Autor Correspondente: Eliane Auxiliadora Pereira | [email protected]
Palavras-chave: Currículo, Problematização, Formação de professores, Afrodescendentes
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente artigo pretende construir algumas considerações sobre a Lei n.º10.639/03 e como ela se encontra efetivada na realidade escolar. Utilizando a nossa vivência enquanto professoras e pesquisadoras, procuraremos fazer uma reflexão à realidade e as dificuldades de implantação dessa Lei. A partir dessa reflexão surgiram alguns questionamentos que buscaremos discutir ao longo do texto. Podemos citar: Como a escola e nós, professores, estamos nos apropriando desta lei? Quais as dificuldades e necessidades para garantir a sua real implantação? Após a problematização deste estudo foi possível perceber que uma lei não é o suficiente para modificar as questões históricas sofridas por negros e afrodescendentes. Precisamos construir paralelo a ela um trabalho de formação continuada para os professores que já atuam nas escolas e também para os futuros professores, para que eles possam construir uma prática educativa que além de promover, transforme seus alunos em cidadãos críticos, solidários, humanos e emancipados.
Resumo Inglês:
This article aims to construct some considerations about the Law nº 10.639/03 and how it is implemented into the school reality. Using our experience as teachers and researchers, we will try to reflect on the reality and the difficulties of implementing this Law. From this reflection, some questions have emerged and we will discuss them throughout the text. We can quote: How the school and we, teachers, are appropriating this law? What are the difficulties and needs to guarantee its real implantation? After problematizing this study, it was possible to realize that a law is not enough to modify the historical issues suffered by blacks and Afro-descendants. We need to build in parallel with it a work of continuing education for teachers who already work in schools and also for future teachers, so they could build an educational practice that, in addition to promoting, turns their students into critical, supportive, human and emancipated citizens.
