PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E EPIDEMIOLÓGICO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ACOMPANHADOS PELO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR DE MINAS GERAIS

Ano: 2020 | Volume: 1 | Número: 1

Autores: Martins AF, Teixeira APC, Mattos JGS

Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Estratégia da Saúde da Família, Enfermagem

Resumo Português:

Objetivos: Caracterizar o perfil sociodemográfico e epidemiológico de pacientes com diagnóstico concomitante de hipertensão e diabetes. Metodologia: Pesquisa descritiva, retrospectiva de delineamento transversal, realizada com 73 pacientes cadastrados no Programa Hiperdia em Agosto de 2016. Aplicou-se um questionário sociodemográfico e da aferição da pressão arterial e da verificação da glicemia capilar pós-prandial. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva com o auxílio do software SPSS 17.0. Resultados: A maioria eram mulheres (79,5%), com idade média de 64,5 anos (± 10,5). De todos a maioria eram casados (47,9%), com ensino fundamental incompleto (58,9%), com renda individual mensal e familiar entre 2,1 e cinco salários mínimos (58,9%; 72,6%), de cor branca (54,8%), sendo considerados hipertensos (53,4%) e hiperglicêmicos (57,5%) no momento da coleta de dados, mesmo aderindo ao tratamento farmacológico (100,0%). O tempo de tratamento medicamentoso foi maior para as mulheres hipertensas (mais de 11 anos - 51,6%) do que para os homens (dois a 10 anos - 66,8%); a maioria afirmou tempo de tratamento para diabetes entre dois a cinco anos (40,0% para homens; 32,8% para mulheres). Afirmaram controlar a alimentação (69,9%) com auxílio de nutricionistas (39,7%); os médicos se destacaram nas ações educativas sobre adesão medicamentosa e alimentar (69,9%). Conclusão: Observou-se alteração das pressão arterial e da glicemia pós-prandial mesmo os participantes afirmando aderirem ao tratamento medicamentoso e terem auxílio de uma equipe multiprofissional, apesar do enfermeiro não ser destaque quanto a orientação e a promoção de saúde desse público. Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica. Diabetes Mellitus. Estratégia da Saúde da Família. Enfermagem.

Resumo Inglês:

Objectives: To characterize the sociodemographic and epidemiological profile of patients with concomitant diagnosis of hypertension and diabetes. Methodology: A descriptive retrospective cross-sectional study was conducted with 73 patients enrolled in the Hiperdia Program in August 2016. A sociodemographic and blood pressure and postprandial capillary blood glucose measurement questionnaire was applied. Data were analyzed using descriptive statistics with the aid of SPSS 17.0 software. Results: Most were women (79.5%), with a mean age of 64.5 years (± 10.5). Most of them were married (47.9%), with incomplete primary education (58.9%), with individual monthly and family income between 2.1 and five minimum wages (58.9%; 72.6%), white (54.8%), being considered hypertensive (53.4%) and hyperglycemic (57.5%) at the time of data collection, even adhering to pharmacological treatment (100.0%). The duration of drug treatment was longer for hypertensive women (over 11 years - 51.6%) than for men (two to 10 years - 66.8%); most stated treatment time for diabetes between two and five years (40.0% for men; 32.8% for women). They said to control their diet (69.9%) with the help of nutritionists (39.7%); doctors stood out in educational actions on medication and food adherence (69.9%). Conclusion: Changes in blood pressure and postprandial glycemia wereobserved even though the participants stated that they adhered to the drug treatment and had the help of a multiprofessional team, although the nurse was not prominent regarding the orientation and health promotion of this public. Keywords: Systemic Arterial Hypertension. Diabetes Mellitus. Family Health Strategy. Nursing

Resumo Espanhol:

Objetivos: caracterizar el perfil sociodemográfico y epidemiológico de pacientes con diagnóstico concomitante de hipertensión y diabetes. Metodología: se realizó un estudio descriptivo retrospectivo de corte transversal con 73 pacientes inscritos en el Programa Hiperdia en agosto de 2016. Se aplicó un cuestionario sociodemográfico y de medición de la presión sanguínea capilar posprandial. Los datos se analizaron utilizando estadísticas descriptivas con la ayuda del software SPSS 17.0. Resultados: la mayoría eran mujeres (79.5%), con una edad media de 64.5 años (± 10.5). La mayoría de ellos estaban casados (47.9%), con educación primaria incompleta (58.9%), con ingresos individuales mensuales y familiares entre 2.1 y cinco salarios mínimos (58.9%; 72.6%), blanco (54.8%), siendo considerado hipertenso (53.4%) e hiperglucémico (57.5%) al momento de la recolección de datos, incluso adherido al tratamiento farmacológico (100.0%). La duración del tratamiento farmacológico fue mayor para las mujeres hipertensas (mayores de 11 años - 51,6%) que para los hombres (de 2 a 10 años - 66,8%); el tiempo de tratamiento más indicado para la diabetes entre dos y cinco años (40.0% para hombres; 32.8% para mujeres). Dijeron controlar su dieta (69.9%) con la ayuda de nutricionistas (39.7%); Los médicos destacaron en acciones educativas sobre medicamentos y adherencia a alimentos (69,9%). Conclusión: Se observaron cambios en la presión arterial y la glucemia posprandial, a pesar de que los participantes declararon que se adhirieron al tratamiento farmacológico y contaron con la ayuda de un equipo multiprofesional, aunque la enfermera no destacó en cuanto a la orientación y promoción de la salud de este público. Palabras clave: Hipertensión arterial sistémica. Diabetes Mellitus. Estrategia de salud familiar. Enfermería.