DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ÂMBITO DA ATENÇÃO HOSPITALAR: EXPERIÊNCIA EM SOBRAL, CEARA

Ano: 2012 | Volume: 11 | Número: 2

Autores: B. N. Oliveira, L. O. Sousa, R. B. C. Galvão, A. L. F. Silva

Palavras-chave: Educação Física; Formação de Recursos Humanos; Jogos e brinquedos

Resumo Português:

Nos últimos anos, os espaços de atuação do profissional de Educação Física vêm sendo ampliados, possibilitando novas perspectivas no modo de promover saúde, na busca da integralidade e da atuação interprofissional. Nesse contexto, o presente ensaio visa relatar uma experiência de atuação da categoria realizada no projeto “Brincando na Cidade Feliz”, desenvolvido no Hospital Santa Casa de Misericórdia em Sobral/CE.Enfatiza possíveis melhorias a partir da percepção dos integrantes do projeto, tanto para os pacientes quanto para a própria formação profissional dos acadêmicos envolvidos. Percebeu-se em alguns casos, que as atividades realizadas obscureciam a sensação de dor dos pacientes mirins, que embora ela continuasse, o foco estava em brincar, em ser criança e esquecer, ao menos durante alguns momentos, o ambiente muitas vezes traumático em que tais pacientes se encontravam. As vivências possibilitaram o conhecimento de uma área de intervenção obscura na Educação Física, que tem extrema importância social, além de contribuírem com a humanização dos serviços ofertados.

Resumo Inglês:

In recent years, the performance spaces of the Physical Education professional have been broadened, enabling new perspectives on how to promote health, in the pursuit for integrality and interprofessional performance. In this context, this current study aims at reporting the work experience of this category in the “Playing in the Happy City” project, developed at Santa Casa de Misericórdia Hospital in Sobral - Ceará. It emphasizes possible improvements from the perception of participants in the project, as much from the patients as from the students involved in professional training. It was understood that in some cases, that the activities conducted obscured the sensation of pain for the younger patients, while the pain did not disappear, focus was on playing, in being a child and forgetting, at least for a few moments, the often traumatic surroundings in which such patients were inserted. This experience enabled knowledge of an obscured intervention area in Physical Education, which has extreme social importance, other than contributing to the humanization of the services offered.