Uso de progesterona de longa ação e inovulação de éguas no segundo dia após a ovulação.
Acta Biomedica Brasiliensia
Uso de progesterona de longa ação e inovulação de éguas no segundo dia após a ovulação.
Autor Correspondente: Fagundes, B. | [email protected]
Palavras-chave: eqüinos, progesterona de longa ação, receptoras, transferência de embriões.
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Resumo Português:
Este estudo foi conduzido com a finalidade de avaliar o uso de progesterona de longa ação (P4LA) no segundo dia (D2) após ovulação de receptoras de embriões no intuito de otimizar a sua utilização em programas de transferência de embriões eqüinos (TEE). Cento e noventa e dois (192) ciclos estrais de éguas receptoras de embriões foram avaliados por palpação retal e ultrassonografia sendo observadas as caracterÃsticas dos órgãos genitais durante o estro até o dia da ovulação (D0), e no diestro, no momento da inovulação embrionária. Ao apresentar caracterÃsticas reprodutivas incompatÃveis com o ciclo estral, 33 receptoras (17%) foram descartadas enquanto que 159 receptoras (83%) apresentaram boas condições dos órgãos genitais sendo classificadas como desejáveis para o programa de TEE. Cento e cinqüenta e um (151) embriões foram recuperados (68%), resultando em 108 prenhezes (72%). As receptoras foram divididas em três tratamentos: 55 inovulações no D2 com administração de 1500 mg P4LA no dia da ovulação (D0), 05 inovulações no D2 sem administração de P4LA e 91 inovulações do quarto (D4) ao oitavo (D8) dia após ovulação sem tratamento prévio de progestageno, sendo que as taxas de prenhezes foram de 71%, 20% e 75% respectivamente. Deste modo observa-se que a taxa de prenhez do grupo de éguas inovuladas no D2 com administração de 1500 mg P4LA no dia da ovulação (D0) e o grupo de receptoras inovuladas do quarto (D4) ao oitavo (D8) dia após ovulação sem tratamento prévio de progestageno, não apresentam diferença estatÃstica (p=0,05), sendo de grande importância enfatizar que tais procedimentos vêem contribuir na redução de custos da técnica de transferência de embriões em eqüinos, por meio da redução da relação receptora/doadora.