Um estudo sobre a relação entre adesão das companhias abertas ao REFIS e o seu capital de giro líquido

Advances in Scientific and Applied Accounting

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ISSN: 19838611
Editor Chefe: José Alonso Borba
Início Publicação: 30/11/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Contábeis

Um estudo sobre a relação entre adesão das companhias abertas ao REFIS e o seu capital de giro líquido

Ano: 2012 | Volume: 5 | Número: 3
Autores: L. C. Segura, H. Formigoni, M. C. P. Grecco
Autor Correspondente: L. C. Segura | [email protected]

Palavras-chave: refis, capital de giro, necessidade de capital de giro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo é conhecer se as empresas abertas que participaram do Refis apresentavam capital de giro líquido diferente daquelas que não participaram do programa. A pesquisa, do tipo descritivo e método quantitativo, teve como população as empresas abertas, cuja amostra final consistiu de 176 empresas, totalizando 1760 observações. Os dados foram coletados nas demonstrações contábeis das empresas, no período de 2000 a 2009, disponíveis no site da BM&FBovespa e foram tratados por meio da estatística descritiva, realização do teste não paramétrico de comparação entre médias Kruskal Wallis (KW) e aplicação do Modelo Fleuriet. Os principais resultados evidenciaram que de 13 setores analisados, apenas três: Financeiro, Bens industriais e Eletroeletrônicos apresentaram situação financeira excelente e sólida; todos os demais apresentaram situação financeira insatisfatória, péssima ou muito ruim. Quando considerado o conjunto - CDG, NCG e T - as empresas que participaram do Refis apresentaram classificação financeira menos favorável do que aquelas que não participaram. Analisando-se apenas a situação do CDG das empresas no ano da adesão ao Refis, observou-se que todas tiveram classificação negativa, enquanto que as empresas que não participaram tiveram classificação positiva em três dos quatro períodos em que foi editado o programa. Verificou-se diferença entre o CDG das empresas que participaram do Refis e das que não participaram, estatisticamente significativa ao nível de 10%, quando considerado o ano da adesão, e de 1%, quando considerado qualquer um dos anos analisados. Conclui-se que existe evidência, estatisticamente significativa, de que as empresas que participaram do Refis tinham mais necessidade de financiamento do capital de giro líquido do que aquelas que não participaram.