PREVALENCE OF THE Anguillicola crassus PARASITE IN THE INTERNATIONAL MINHO RIVER
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PREVALENCE OF THE Anguillicola crassus PARASITE IN THE INTERNATIONAL MINHO RIVER
Autor Correspondente: Carlos Antunes | [email protected]
Palavras-chave: Anguillicola crassus, Anguilla anguilla, Parasitism, River Minho, Swimbladder infection
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A enguia europeia, Anguilla anguilla (Linnaeus, 1758), é vulnerável a infecções pelo nemátodo parasita Anguillicola crassus Kuwahara, Niimi & Itagaki, 1974, principalmente em ecossistemas de água doce. A enguia é uma espécie bioindicadora devido ao seu comportamento bentónico, predador, e ciclo de vida. O parasita alimenta-se do sangue da bexiga natatória da enguia, causando danos nas paredes e deterioração deste órgão, reduzindo as reservas de energia, e afectando a sua capacidade migratória de reprodução. As enguias foram capturadas em diferentes pontos de amostragem divididos em 4 áreas da secção internacional do rio Minho nos seguintes períodos de tempo: 1995-96, 2008-2011 e 2017-2021, através de captura por nassas e técnicas de amostragem de pesca eléctrica. Os objectivos deste trabalho foram analisar a dispersão e prevalência de A. crassus na bacia do rio Minho ao longo do tempo, as taxas de infecção e o estado das enguias. Os níveis de prevalência encontrados atingiram valores próximos dos 75% em alguns locais amostrados e 99% das enguias mostraram sinais patológicos de infecção da bexiga natatória. A área de dispersão do nemátodo aumentou desde o início dos anos 90, quando a sua presença no rio Minho foi registada pela primeira vez.
Resumo Inglês:
The European eel, Anguilla anguilla (Linnaeus, 1758), is vulnerable to infections by the parasitic nematode Anguillicola crassus Kuwahara, Niimi & Itagaki, 1974, mainly in freshwater ecosystems. The eel is a bioindicator species due to its benthic behaviour, predator, and life cycle. The parasite feeds on blood from the eel's swim bladder, causing damage to the walls and deterioration of this organ, reducing energy reserves, and affecting its migratory capacity for reproduction. Eels were captured at different sampling points divided into 4 areas of the international section of the Minho River in the following time periods: 1995-96, 2008-2011 and 2017-2021, through fyke nets and electric fishing sampling techniques. The objectives of this work were to analyze the dispersion and prevalence of A. crassus in the Minho River basin over time, infection rates and the eels condition. The prevalence levels found reach values close to 75% in some sampled locations and 99% of eels shown pathological signs of swim bladder infection. The nematode dispersal area increased since the early 1990s when its presence in the Minho River was first recorded.
Resumo Espanhol:
La anguila europea, Anguilla anguilla (Linnaeus, 1758), es vulnerable a las infecciones por el nematodo parásito Anguillicola crassus Kuwahara, Niimi & Itagaki, 1974, principalmente en ecosistemas de agua dulce. La anguila es una especie bioindicadora debido a su comportamiento bentónico, depredador y ciclo vital. El parásito se alimenta de la sangre de la vejiga natatoria de la anguila, causando daños en las paredes y el deterioro de este órgano, reduciendo las reservas energéticas y afectando a su capacidad migratoria para la reproducción. Las anguilas fueron capturadas en diferentes puntos de muestreo divididos en 4 áreas de la sección internacional del río Miño en los siguientes periodos de tiempo: 1995-96, 2008-2011 y 2017-2021, mediante técnicas de muestreo con nasas y pesca eléctrica. Los objetivos de este trabajo fueron analizar la dispersión y prevalencia de A. crassus en la cuenca del río Miño a lo largo del tiempo, las tasas de infección y el estado de las anguilas. Los niveles de prevalencia encontrados alcanzan valores cercanos al 75% en algunas localidades muestreadas y el 99% de las anguilas presentan signos patológicos de infección de la vejiga natatoria. El área de dispersión del nematodo aumentó desde principios de la década de 1990, cuando se registró por primera vez su presencia en el río Miño.
