Pacificar a história: passado, presente e futuro nas formas de pensar a política mexicana na transição do século XIX ao XX

História Da Historiografia

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ISSN: 19839928
Editor Chefe: Os editores
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: História

Pacificar a história: passado, presente e futuro nas formas de pensar a política mexicana na transição do século XIX ao XX

Ano: 2011 | Volume: 7 | Número: 7
Autores: Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, Fernanda Bastos Barbosa
Autor Correspondente: Luiz Estevam de Oliveira Fernandes | [email protected]

Palavras-chave: História da historiografia, Temporalidades, América Latina

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Durante o Porfiriato (1876-1911), houve uma intensa produção sobre o momento de estabilidade política que o México atravessava. O objetivo deste texto é discutir como, entre os séculos XIX e XX, polígrafos mexicanos utilizaram a História e concepções de tempo em suas obras políticas sobre a Pax porfiriana. Escolhemos os textos de Bernardo Reyes, Justo Sierra e Francisco Madero. A intenção é explicitar como, a partir da memória de um passado anárquico mexicano pós-independência, marcado por guerras civis e intervenções estrangeiras, criou-se no México uma imagem de Díaz como o regenerador da nação, que conseguiu estabelecer a paz interna durante sua ocupação da primeira magistratura do país. Desse presente pacificado, um futuro emergiria. Mas tal futuro, por sua vez, dependia de escolhas políticas que seus autores buscavam defender.



Resumo Inglês:

During the Porfiriato (1876-1911), there was an intense moment of production on the political stability
that Mexico was going through. The aim of this paper is to discuss how, between the nineteenth and
twentieth centuries, Mexicans polygraphs have used history and conceptions of time in their political
works on the Porfirian peace. We have chosen the texts of Bernardo Reyes, Justo Sierra and Francisco
Madero. The intention is to explain how, from the memory of an anarchic post-independence Mexican
past, marked by civil wars and foreign interventions, an image of Díaz as the regenerator of the nation
was created; Díaz was portrayed as someone who managed to establish that internal peace during his
presidency. From this pacified present, a future would emerge. But such a future, in turn, depended on
political choices that its authors sought to defend.