Os estudos pós-coloniais, a antropologia e o sujeito subalterno

Revista Equatorial

Endereço:
Campus Universitário, CCHLA - Departamento de Antropologia - Lagoa Nova
Natal / RN
59.072-970
Site: http://periodicos.ufrn.br/equatorial
Telefone: (84) 3342-2240
ISSN: 2446-5674
Editor Chefe: Angela Facundo Navia
Início Publicação: 31/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Os estudos pós-coloniais, a antropologia e o sujeito subalterno

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Bruno Goulart Machado Silva, Maíra Samara de Lima Freire
Autor Correspondente: B. G. M. Silva, M. S. de L. Freire | [email protected]

Palavras-chave: estudos pós-coloniais, antropologia, representação, subalternidade e autoridade etnográfica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como intuito dialogar com o que ficou conhecido como estudos pós-coloniais e a sua interface com a Antropologia. Por meio da análise de determinados teóricos que estão inseridos dentro da proposta dos estudos pós-coloniais, procuramos compreender como eles podem lançar luz ao campo antropológico - colocando em evidência questões relacionadas à autoridade etnográfica, à construção do outro, e à etnografia como práxis. O que propomos é uma reflexão sobre como seria possível uma etnografia crítica que desconstruísse a autoridade etnográfica e restituísse a subjetividade de sujeitos subalternos. Pretende-se ver a etnografia como instrumento de diálogo com o subalterno e o lugar da crítica cultural.



Resumo Inglês:

This paper aims at dialoguing with what has come to be known as postcolonial studies and its interface with Anthropology. Through the analysis of certain theorists that are inserted within the proposal of postcolonial studies, we sought to understand how they can shed light on the anthropological field - highlighting issues related to ethnographic authority, to the construction of another, and to ethnography as praxis. What we propose is a reflection on how it would be possible for a critical ethnography that deconstructed ethnographic authority and restored subjectivity of subaltern subjects. We intend to see ethnography as a tool for dialogue with the subaltern and the place of cultural criticism.