O discurso sobre as novas tecnologias no campo CALL: a construção do “tradicional” e do “novo”

Odisseia

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ISSN: 1983-2435
Editor Chefe: Samuel Anderson de Oliveira Lima e Marcelo da Silva Amorim
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

O discurso sobre as novas tecnologias no campo CALL: a construção do “tradicional” e do “novo”

Ano: 2020 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Edmundo Gasparini
Autor Correspondente: Edmundo Gasparini | [email protected]

Palavras-chave: CALL, Novas tecnologias, Discurso, Ideologia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com base na Análise do Discurso elaborada por Michel Pêcheux, tomamos como objeto de reflexão o campo CALL (Computer Assisted Language Learning-Aprendizagem de Línguas Mediada por Computadores). Foram analisados artigos científicos que discutem as novas tecnologias no ensino e na aprendizagem de línguas estrangeiras, com o objetivo de abordar a construção discursiva do “tradicional” e do “novo”. A análise realizada indicou que, no âmbito do CALL, o “tradicional” é construído, em oposição ao “novo”, como espaço desestimulante onde o professor controla a dinâmica da aula, em que não se fomenta colaboração, interação ou autonomia entre os alunos. A dicotomia “tradicional x novo” desponta, portanto, como efeito ideológico de evidência, idealizando o “novo” em detrimento do “tradicional”.



Resumo Inglês:

Based upon Michel Pêcheux’s discourse analysis, we reflected on the CALL (Computer Assisted Language Learning) field by analyzing scientific articles which discuss new technologies in foreign language teaching and learning. Our aim was to investigate the discursive construction of the “traditional” and the “new.” The analysis carried out indicated that in the field of CALL the “traditional” is constructed in contrast with the “new,” as a discouraging space in which teachers control the lessons, and collaboration, interaction and autonomy are not fostered among learners. The dichotomy “traditional x new” appears, then , as pure ideological evidence which idealizes the “new” to the detriment of the “traditional.”