Movimentos sociais e conquista do ensino superior: a formação de pedagogos para a Educação do Campo

Revista Brasileira de Educação do Campo

Endereço:
Avenida Nossa Senhora de Fatima, 1588, Centro, Cep. 77900-000, Tocantinópolis, Tocantins, Brasil. - Centro
Tocantinópolis / TO
77900000
Site: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/campo
Telefone: (63) 3471-6037
ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Movimentos sociais e conquista do ensino superior: a formação de pedagogos para a Educação do Campo

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: M. C. B. Menezes, R. C. Faustino, M. Chaves
Autor Correspondente: M. C. B. Menezes | [email protected]

Palavras-chave: movimentos sociais, ensino superior, mst, formação de pedagogos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Durante séculos, concomitantemente à expropriação das terras, a formação superior e o acesso aos níveis mais elevados de conhecimento foram destinados a poucos. Apenas as elites dominantes frequentavam universidades e tinham acesso ao conhecimento e às ferramentas para a produção científica. Aos camponeses e ao povo, de forma geral, restava trabalhar e produzir riquezas a serem apropriadas pelos exploradores. Esse estado de coisas só foi alterado quando movimentos sociais se organizaram e lutaram por justiça e direitos humanos igualitários. O presente artigo apresenta uma breve trajetória da criação do Ensino Superior e das lutas sociais para o acesso a esse nível de ensino. Discute, ainda, o papel do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a formação de pedagogos para escolas do campo no Estado do Paraná. Os resultados mostram que a organização e as lutas sociais contribuem com a conquista do acesso a níveis mais elevados de educação e possibilidades de formação acadêmica diferenciada.



Resumo Inglês:

For centuries, concomitant with the expropriation of land, higher education and access to the highest levels of knowledge were earmarked for a few. Only the dominant elites frequented universities and had access to knowledge and tools for scientific production.The peasants and the people, in general, were left to work and produce wealth, to be appropriated by exploiters. This state of affairs is only changed when social movements organize and fight for justice and egalitarian human rights. This article presents a brief trajectory of the creation of higher education, of the social struggles to access this level of education; discussing the role of the Landless Rural Workers Movement (MST) and the training of pedagogues for rural schools in Paraná. The results show that the organization and the social disputes contribute to the achievement of reaching higher educational levels with the possibility of a differentiated academic formation.



Resumo Espanhol:

Por seculos, junto a expropriación de las tierras, la formación superior y el acceso a los niveles más altos de conocimiento ha sido dado a pocos. Solamente las elites dominantes ascendiam a las universidades. Los campesinos e el Pueblo, llhes restaba la explotacion por exploradores. Esta situación solo se cambia cuando los movimientos sociales se organizan y luchan por la justicia y derechos humanos igualitarios. El texto  presenta una breve trayectoria de la creación de los estúdios superiores y las lutas sociales para acceder a este nivel de enseñanza. Discute, sin embargo, el papel del Movimiento de los Trabajadores Rurais Sin Tierra (MST) y la formación de maestros pedagogos para las escuelas del campo em la província del Paraná. Los resultados muestran que la organización y las luchas sociales contribuyen con la conquista del acceso a niveles más avançados de educación, con posibilidad de una formación académica diferenciada.