Morrer para o mundo e nascer para Deus: notas biográficas sobre conversão pentecostal e subjetivação

Revista Equatorial

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Telefone: (84) 3342-2240
ISSN: 2446-5674
Editor Chefe: Angela Facundo Navia
Início Publicação: 31/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Morrer para o mundo e nascer para Deus: notas biográficas sobre conversão pentecostal e subjetivação

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Rodrigo Carlos da Rocha
Autor Correspondente: R. C. da Rocha | [email protected]

Palavras-chave: pentecostalismo, conversão, subjetivação, história de vida, sociabilidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de trajetória de vida e conversão de um fiel de uma denominação pentecostal do interior do Rio Grande do Norte, o artigo reflete sobre os deslocamentos biográficos associados ao fenômeno do pentecostalismo e as implicações da adesão a essa religiosidade para a subjetivação dos fiéis. Frente a parte da literatura especializada que declara a fragilidade do conceito de conversão, o autor defende a força dessa categoria para a explicação de alguns trânsitos religiosos, mesmo no presente tempo em que parecem se multiplicar os casos de adesões flexíveis e voláteis. Em um nível etnográfico centrado no indivíduo, a conversão é caracterizada como um processo lento e emocionalmente hesitante. O trabalho se encerra com algumas considerações exploratórias sobre a subjetivação pós-conversão.



Resumo Inglês:

From the life trajectory and of the conversion of a Pentecostal designation believer from in-land Rio Grande do Norte, this article reflects on the biographical displacements related to the Pentecostalism phenomenon and the implications of subscribing to this religiousness to the believers’ subjectification. Faced with specialized literature which states the fragility of the concept of conversion, the author defends the strength of such category to the explanation of some religious transits, even nowadays when the cases of flexible and volatile adhesions seem to multiply. On an individual-centered ethnographic level, conversion is characterized as a slow and emotionally hesitant process. The work ends with some considerations on the exploratory post-conversion subjectification.