Militantes e guerrilheiras: as mulheres e a ditadura militar no Brasil

Espacialidades

Endereço:
Avenida Senador Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova. CCHLA, Sala 812.
Natal / RN
59078-970
Site: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades
Telefone: (84) 8826-6737
ISSN: ISSN: 1984-817X
Editor Chefe: Lígio José de Oliveira Maia
Início Publicação: 30/11/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Militantes e guerrilheiras: as mulheres e a ditadura militar no Brasil

Ano: 2019 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: A. M. Colling, A. A. C. Junior
Autor Correspondente: A. M. Colling | [email protected]

Palavras-chave: mulheres, ditadura militar, resistência, militantes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A história política é uma coisa de homens a história da ditadura militar no Brasil é a radicalização da invisibilidade do feminino. As mulheres militantes políticas, não eram encaradas como sujeitos históricos, portanto, excluídas do jogo do poder, dos relatos históricos e das documentações sobre o período. A desigualdade entre os sexos, continua alarmante nos dias de hoje. Nossa proposta neste texto é fazer um breve balanço da literatura sobre mulheres e ditadura militar e estabelecer duas formas de resistência. A primeira delas é escrever sobre a ditadura militar, se contrapondo aos donos do poder, que querem apagar este período trágico de nossa história. E, a segunda forma de resistência, é escrever sobre as mulheres durante a ditadura, espaço dominado pelos homens, como foi a Guerrilha do Araguaia, onde muitas mulheres, tidas como guerrilheiras, perderam suas vidas.



Resumo Inglês:

Political history is a man's thing the history of the military dictatorship in Brazil is the radicalization of the invisibility of the feminine. Political militant women were not regarded as historical subjects, therefore, excluded from the power play, historical accounts and documentation of the period. Gender inequality remains alarming today. Our purpose in this paper is to take a brief look at the literature on women and military dictatorship and to establish two forms of resistance. The first is to write about the military dictatorship, as opposed to the owners of power, who want to erase this tragic period from our history. And the second form of resistance is to write about women during the dictatorship, a male-dominated space like the Araguaia Guerrilla, where many women, regarded as guerrillas, lost their lives.