Linhas imaginárias na cartografia: a invenção do primeiro meridiano

Geograficidade

Endereço:
Rua Pedro Zaccaria, 1300 - Cx. Postal 1068.
Limeira / SP
13484-350
Site: http://www.uff.br/posarq/geograficidade
Telefone: (19) 3701-6693
ISSN: 2238-0205
Editor Chefe: Eduardo Marandola Jr.
Início Publicação: 31/07/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Linhas imaginárias na cartografia: a invenção do primeiro meridiano

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: Especial
Autores: Jörn Seemann
Autor Correspondente: J. Seemann | [email protected]

Palavras-chave: História da cartografia, Longitude, Primeiro meridiano, Narrativas cartográficas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Linhas imaginárias como paralelos, meridianos, fusos horários e fronteiras são freqüentemente vistas como limites naturais que não precisam ser questionados. O objetivo deste artigo é mostrar que essas divisões nos mapas são construções artificiais que se baseiam principalmente em interesses políticos e econômicos. A história da consolidação do primeiro meridiano desde a Antiguidade até a Conferência Internacional de Washington em 1884 é apresentada com exemplo para indicar que há narrativas e enredos complexos atrás das decisões de projetar o globo terrestre na superfície plana de mapas. Argumenta-se que o estudo desses detalhes pode contribuir para um melhor entendimento desses processos e uma visão mais crítica da cartografia.



Resumo Inglês:

Imaginary lines such as circles of latitude, meridians, time zones and borders are frequently taken for granted as natural limits that do not need to be questioned. The aim of this article is to show that these divisions on maps are artificial constructions that are mainly based on political and economic interests. The history of the consolidation of the prime meridian from Antiquity to the International Meridian Conference in Washington in 1884 is presented as an example to indicate that there are complex narratives and plots behind the decisions to project the terrestrial globe on the plain surface of maps. The central argument is that the study of these details can contribute to a better understanding of these processes and a more critical vision of cartography.