Intervenção federal no Rio de Janeiro reflexões

Revista Brasileira de Segurança Pública

Endereço:
Rua Amália de Noronha, 151 - Pinheiros
São Paulo / SP
05410-010
Site: https://revista.forumseguranca.org.br/
Telefone: (55) 1194-1202
ISSN: 19811659
Editor Chefe: Paula Ferreira Poncioni
Início Publicação: 28/02/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Intervenção federal no Rio de Janeiro reflexões

Ano: 2021 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Miguel Ramos
Autor Correspondente: Miguel Ramos | [email protected]

Palavras-chave: Intervenção Federal, Segurança Pública, Exército, Garantia da lei e da ordem, Forças Armadas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A presente pesquisa reflete sobre a Intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, ocorrida
em 2018. Foram levantados tanto dados governamentais bem como visões de autoridades diretamente ligadas ao assunto, como a do então comandante do Exército. Buscou-se entender a função do Exército na sociedade e qual a intenção do Estado ao empregar as Forças Armadas no Rio de Janeiro. Como conclusão foi identificado um foco, por parte do Gabinete de Intervenção, na reestruturação da polícia do Estado. Contudo, foi compreendido que não houve um redirecionamento na política de segurança pública, reconduzindo-a a erros históricos de priorização de operações militares no combate ao crime e não a ações direcionadas aos campos que dão origem ao problema.



Resumo Inglês:

The current research reflects about the Federal intervention on the public security in Rio de Janeiro, occurred in 2018. Thus, governamental data was gathered, as well authorities points of view directly aligned to the matter, like the chief of staff of the Brazilian Army. This work tried to understand the function of the Army in the society and what was the intention of the Brazilian State to deploy its Armed Forces in Rio de Janeiro. As a conclusion were identified the focus, on the parto of the intervention office, in the reorganization of the State police. However, it was perceived the redirection of the public security politics didn’t happen, reconducting it to historical errors of priority about using military operations against crime, and not using actions against the ills that generate the problem.