Gravidez após retalho cutâneo transverso do músculo reto abdominal: relato de caso

Revista Brasília Médica

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ISSN: 2236-5117
Editor Chefe: Eduardo Freire Vasconcellos
Início Publicação: 01/09/1967
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Gravidez após retalho cutâneo transverso do músculo reto abdominal: relato de caso

Ano: 2022 | Volume: 59 | Número: Não se aplica
Autores: Helliny Machado de Moura Grupp, Lucas de Oliveira Silva Santana, Vitorino Modesto dos Santos, Tailliny de Jesus Reis, Flavio Lucio Vasconcelos
Autor Correspondente: Vitorino Modesto dos-Santos | [email protected]

Palavras-chave: Gravidez, Neoplasia de mama, Retalho mio cutâneo, TRAM flap

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Há relatos de pacientes com gestações normais e a termo após a reconstrução mamária com retalho transverso do músculo reto abdominal ( TRAM flap). Como simples estudos de casos, ainda faltam evidências sobre o grau de segurança de uma gravidez após cirurgia com transferência de tecido livre. Portanto, persistem dificuldades no aconselhamento das pacientes quanto ao prognóstico do curso e desfecho da gestação. O objetivo é descrever uma paciente tratada por câncer de mama estádio IIB e ficou grávida após a reconstrução mamária tardia com TRAM flap. Aos 34 anos, submeteu-se à mastectomia, com linfadenectomia axilar e reconstrução; e quatro anos depois ficou grávida. Evoluiu com restrição de crescimento intrauterino e foi submetida a cesariana com 38 semanas de gestação. O recém-nascido teve vitalidade normal e a paciente evoluiu com hérnia incisional. A gravidez pós reconstrução mamária com TRAM flap foi segura.



Resumo Inglês:

There are reports of patients with normal and full-term pregnancies after breast reconstruction with a transverse rectus abdominis muscle flap (TRAM flap). As simple case studies, evidence is still lacking on the safety of pregnancy after surgery with free tissue transfer. Therefore, difficulties persist in counseling patients regarding the prognosis of the course and outcome of pregnancy. The objective is to describe a patient treated for stage IIB breast cancer who became pregnant after delayed breast reconstruction with TRAM flap. At age 34, she underwent mastectomy, with axillary lymphadenectomy and reconstruction; and four years later she became pregnant. She evolved with intrauterine growth restriction and underwent cesarean section at 38 weeks of gestation. The newborn had normal vitality and the patient developed an incisional hernia. The pregnancy after breast reconstruction with TRAM flap was safe.