A fabricação da loucura: contracultura e antipsiquiatria

História, Ciências, Saúde - Manguinhos

Endereço:
Av Brasil 4365
Rio de Janeiro / RJ
Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-5970&lng=pt&nrm=iso
Telefone: (21) 3865-2208
ISSN: 1045970
Editor Chefe: Jaime L. Benchimol
Início Publicação: 30/06/1994
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: História

A fabricação da loucura: contracultura e antipsiquiatria

Ano: 2011 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: William Vaz de Oliveira
Autor Correspondente: William Vaz de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: poder, loucura, contracultura, antipsiquiatria.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A década de 1950 e sobretudo a de
1960 foram marcadas por constantes
revisões dos valores e costumes sociais.
Foi nesse contexto que os movimentos
de juventude ocuparam a cena, sendo a
contracultura o maior deles. Os
mantenedores do poder, entretanto,
classificaram como loucura os
comportamentos e as atitudes de seus
adeptos. Contra essa forma de
fabricação da loucura surgiu uma
corrente de pensamento denominada
antipsiquiatria, que questionaria a
psiquiatria em seu cerne. Este artigo
critica os modelos psiquiátricos daquele
momento, estabelecendo relação entre
os movimentos de contracultura e de
antipsiquiatria.



Resumo Inglês:

The 1950s and especially the 1960s saw
constant revisions of social values and
customs, with young people’s movements
playing a major role, above all the so-called
counter-culture. The powers-that-be
categorized the behavior and attitudes of the
movement’s followers as constituting
madness. This making of madness gave
rise to a stream of thought known as antipsychiatry,
which calls into question the
very essence of psychiatry. The present
article criticizes the psychiatric models of
that era and draws links between counterculture
movements and anti-psychiatry.