EVOLUÇÃO DA GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA MARINHA DO BRASIL

REUNA

Endereço:
Rua dos Aimorés, 1451, CEP 30140-071 - Lourdes
Belo Horizonte / MG
30180100
Site: https://revistas.una.br/reuna/index
Telefone: (31) 3508-9134
ISSN: 2179-8834
Editor Chefe: Daniela Viegas da Costa-Nascimento
Início Publicação: 31/07/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração

EVOLUÇÃO DA GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA MARINHA DO BRASIL

Ano: 2011 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Marisa de Oliveira Santos
Autor Correspondente: Marisa de Oliveira Santos | [email protected]

Palavras-chave: Tecnologia da informação, governança de TI, Governança corporativa, ITIL, COBIT.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nos dias de hoje, a necessidade de gerenciar complexas infraestruturas e as mudanças no contexto de negócio das organizações, com fusões e aquisições cada vez mais frequentes, exigem agilidade para adaptar sistemas, integrar processos, consolidar informações e decidir sobre projetos e investimentos. Neste sentido, torna-se imperioso o estabelecimento de estruturas de governança que definam um rumo seguro para estratégias de emprego corporativo da TI alinhado com os objetivos planejados pela organização. Este artigo descreve as mudanças organizacionais que a Marinha do Brasil (MB) promoveu ao longo das últimas quatro décadas com o objetivo de aprimorar sua governança de TI e discorre sobre as principais dificuldades encontradas durante essa jornada, analisando o funcionamento de estruturas e de mecanismos atualmente em vigor no contexto dessa Força Armada. Desenvolvida a partir do levantamento de fontes identificadas na literatura específica sobre governança de TI, a pesquisa inclui a aplicação da matriz de cenários de decisão e arquétipos de governança proposta por Weill and Ross (2006). Neste contexto, tal matriz foi utilizada para comparar os modelos de governança adotados pela Marinha em diferentes estágios de evolução, classificando-os segundo a forma como a organização decide sobre os princípios enunciados para a TI, sobre as diretrizes definidas para a arquitetura e infraestrutura usadas e sobre os aplicativos desenvolvidos para facilitar o cumprimento de sua missão. Entre outras conclusões, as evidências analisadas neste estudo possibilitam afirmar que a efetiva implantação de um modelo de governança de TI e a adequação bem sucedida de melhores práticas ao cenário real de uma corporação configuram um processo cujo término não ocorre em curto espaço de tempo e exige, sobretudo, o engajamento de gestores que compreendam claramente os objetivos estratégicos estabelecidos pela alta administração e sejam capazes de traduzi-los em objetivos que a TI deve alcançar.



Resumo Inglês:

Nowadays, the necessity of managing complex infrastructures and the changes in the context of business organizations, with frequently mergings and acquisitions, require agility to adapt systems, integrate processes, to consolidate information and to decide on projects and investments. So, it is imperative to establish information technology governance structures that ensure IT objectives aligned with corporate goals planned by the organization. This article describes organizational changes that the Navy of Brazil (MB) has promoted over the past four decades with the aim to improve its IT governance and discusses the major difficulties encountered during this journey, reviewing the functioning of structures and mechanisms currently in use in the context of this Armed Force. Based on the matrix of decision scenarios and archetypes of governance proposed by Weill and Ross (2006), this study shows models of governance adopted by the Brazilian Navy in different stages of evolution. As one of other conclusions, this study can assert that implementation of an IT governance model applying best practices to the real scenario of a corporation configures a non-short time process and requires engagement of managers who clearly understand the strategic objectives set by senior management and are able to translate them into goals that IT must reach.