ESTATUTO PARADOXAL DA PELE E CULTURA CONTEMPORÂNEA: da porosidade à pele-teflon

Revista Galáxia

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ISSN: 1519311X
Editor Chefe: José Luiz Aidar Prado
Início Publicação: 31/05/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

ESTATUTO PARADOXAL DA PELE E CULTURA CONTEMPORÂNEA: da porosidade à pele-teflon

Ano: 2014 | Volume: 0 | Número: 27
Autores: FERRAZ, Maria Cristina Franco
Autor Correspondente: FERRAZ, Maria Cristina Franco | [email protected]

Palavras-chave: Paradoxos da pele; Espetáculo e consumo; Pornografia e erotismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A exploração do estatuto paradoxal da pele - interface dentro/fora - permite ultrapassar a dicotomia metafísica superfície/profundidade, problematizando a tendência atual, também expressa na teoria, a um elogio das superfícies e a um horror por oposições dicotômicas. Possibilta avaliar as implicações do fechamento da porosidade da pele em formas de sociabilidade estimuladas na cultura da imagem, da exibição, do espetáculo, bem expressas pelo material inorgânico teflon. Sendo Poros, na visão grega, pai de Eros, a investigação acerca do estatuto paradoxal da pele convida a uma retomada do tema do erotismo. Partindo de perspectivas oferecidas por Agamben acerca da pornografia, ligada ao valor de exibição nas sociedades de espetáculo e de consumo, e relacionando-as a diversas reflexões de José Gil acerca do corpo e da pele, discute-se e convoca-se a abertura da porosidade da pele.