DESENVOLVIMENTO DA RELAÇÃO COM O ESPAÇO EM QUE SE HABITA; SEUS REFLEXOS EMOCIONAIS E COMPORTAMENTAIS

Pensar Acadêmico

Endereço:
Avenida Getúlio Vargas - Coqueiro
Manhuaçu / MG
36900-350
Site: https://unifacig.edu.br/servicos/publicacoes/
Telefone: (33) 3339-5500
ISSN: 18086136
Editor Chefe: Arthur Zanuti Franklin
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

DESENVOLVIMENTO DA RELAÇÃO COM O ESPAÇO EM QUE SE HABITA; SEUS REFLEXOS EMOCIONAIS E COMPORTAMENTAIS

Ano: 2022 | Volume: 20 | Número: 3
Autores: Taiana Passos Passamani
Autor Correspondente: Taiana Passos Passamani | [email protected]

Palavras-chave: Neuroarquitetura; Autoconhecimento; Espaço Construído; Habitar; Beleza.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo tem como objetivo apresentar e ressaltar a importância do cuidado de si através da construção da relação íntima com a arquitetura. Com o avanço tecnológico vivido no mundo globalizado, observamos um distanciamento dos cuidados dedicados aos espaços, a diminuição da interação e entrega às pequenas rotinas e apreços com a casa. Viver deixou de ser cuidar-se e passou a ser sobrevivência. No entanto, começamos a perceber o quanto o estado de pressa, praticidade e rapidez pode nos ser danoso. O modo de viver e as relações de uma forma geral vêm se transformando rapidamente na sociedade contemporânea. Construímos ambientes simples e pobres em estímulos, ou que oferecem estímulos em desacordo com as intenções depositadas para cada espaço. Distanciamos-nos do encontro com nossas essências e construção de identidade, e expressão de personalidade. Os estudos nos trazem a importância em nosso campo emocional, cognitivo e comportamental de estarmos atentos ao nosso mundo exterior. Nos mostra como os espaços que habitamos podem ser moduladores de nosso bem estar e orientador de comportamentos. Vemos como a dedicação e zelo pode despertar a conecção pessoal com o mundo e o sentimento de pertencimento, trazendo segurança e clareza, e até uma vida mais feliz. Com os estudos apresentados conclui-se que negligenciar os cuidados com os ambientes onde vivemos pode diminuir nossa capacidade de relacionar-se bem com o mundo, com as pessoas e com nós mesmos. A arquitetura e o design de interiores passam a ocupar um papel terapêutico de autoconhecimento, autocuidado e transformação.



Resumo Inglês:

The present study aims to present and emphasize the importance of self-care through the construction of an intimate relationship with architecture. With the technological advance experienced in the globalized world, we observe a detachment from the care dedicated to spaces, a decrease in interaction and surrender to small routines and appreciation with the house. Living ceased to be care and became survival. However, we begin to realize how the state of haste, practicality and speed can be harmful to us. The way of life and relationships in general have been rapidly changing in contemporary society. We build simple environments that are poor in stimuli, or that offer stimuli in disagreement with the intentions deposited for each space. We distance ourselves from the encounter with our essences and identity construction, and personality expression. Studies bring us the importance in our emotional, cognitive and behavioral field of being attentive to our outside world. It shows us how the spaces we inhabit can modulate our well-being and guide our behavior. We see how dedication and zeal can awaken a personal connection with the world and a sense of belonging, bringing security and clarity, and even a happier life. With the studies presented, it is concluded that neglecting care for the environments where we live can reduce our ability to relate well to the world, to people and to ourselves. Architecture and interior design come to occupy a therapeutic role of self-knowledge, selfcare and transformation.