COZINHAS COMUNITÁRIAS E PRÁTICAS SOCIOESPACIAIS DE RESISTÊNCIA: ENTRE A LUTA COTIDIANA E OS HORIZONTES DE TRANSFORMAÇÃO

Revista Tamoios

Endereço:
Rua Dr. Francisco Portela, 1470 - Patronato
São Gonçalo / RJ
24435-005
Site: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/index
Telefone: (21) 3705-2227
ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

COZINHAS COMUNITÁRIAS E PRÁTICAS SOCIOESPACIAIS DE RESISTÊNCIA: ENTRE A LUTA COTIDIANA E OS HORIZONTES DE TRANSFORMAÇÃO

Ano: 2023 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: K. A. F. Lunardon
Autor Correspondente: K. A. F. Lunardon | [email protected]

Palavras-chave: práticas socioespaciais; ativismos urbanos; espaços diferenciais; cozinhas comunitárias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As ações operadas por movimentos sociais no contexto da crise de saúde causada pela pandemia de Covid-19 revelam não somente o acirramento das dinâmicas capitalistas de exploração, mas principalmente um tipo de inventividade social capaz de fazer frente às mesmas. Na ebulição de cozinhas solidárias, espaços destinados a produção de comida e sua posterior distribuição, ocorrida em Curitiba durante a pandemia, destacamos aqui alguns desses espaços, dentre os quais àqueles organizados por movimentos sociais de luta pela terra, moradia e dignidade. Considerando o espaço social simultaneamente como produto do modo de produção hegemônico e potencial arena de apropriação, propomos então analisar como operam as “práticas socioespaciais de resistência” (RIBEIRO, 2018) que conduzem a “estratégias socioespaciais” (SOUZA, 2010), desvendando assim, como diferentes tipos de organizações sociais constroem, na luta cotidiana, seus horizontes de transformação da vida.



Resumo Espanhol:

Las acciones llevada a cabo por movimientos sociales en el contexto de la crisis de salud originada en la pandemia de Covid19 revelan no solo el la ferocidad de las dinámicas capitalistas de exploración, pero principalmente un tipo de ingenio social capaz de hacer frente a las mismas. En el medio de la ebullición de cocinas comunitarias, o sea, espacios destinados a la producción e distribución gratuita de comida, que pasó en Curitiba-PR durante la pandemia, destacamos aquí algunos de esos espacios, en los cuales, aquellos organizados por movimientos sociales de lucha por tierra, techo y dignidad. Considerando el espacio social simultáneamente cómo producto del modo de producción hegemónico y potencial arena de apropiación, proponemos analizar como operan la “prácticas socioespaciales de resistencia” (RIBEIRO, 2018), que llevan a diferentes “estrategias socioespaciales” (SOUZA, 2010), desvelando así, como diferentes tipos de organizaciones sociales, construyen en su lucha cotidiana, sus horizontes de transformación de la vida.