CARDIOTOXICIDADE ASSOCIADA À TERAPIA ANTINEOPLÁSICA MAMÁRIA COM TRASTUZUMABE

Revista Científica do Itpac

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ISSN: 19836708
Editor Chefe: Daniele Gomes Carvalho
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia de materiais e metalúrgica, Área de Estudo: Engenharia de minas, Área de Estudo: Engenharia nuclear, Área de Estudo: Engenharia química, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

CARDIOTOXICIDADE ASSOCIADA À TERAPIA ANTINEOPLÁSICA MAMÁRIA COM TRASTUZUMABE

Ano: 2017 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: P. H. N. Tavares, A. Duarte, R. Poloni, K. F. S. Souza
Autor Correspondente: P. H. N. Tavares | [email protected]

Palavras-chave: anticorpo monoclonal trastuzumabe, fator her-2, tratamento precoce

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A neoplasia mamária é uma doença genética caracterizada pelo crescimento desordenado de células
que invadem tecidos e órgãos. O CA de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e com
maior incidência entre as mulheres sendo 25% dos casos positivo para o receptor do fator de
crescimento epidérmico humano (HER-2). O trastuzumabe, um anticorpo monoclonal humanizado,
foi a primeira terapia-alvo contra a via HER-2 e seu uso mudou a história natural do CA de mama
HER-2+, resultando em aumento da sobrevida do paciente. Entretanto, há uma preocupação com o
potencial de eventos adversos causados pelo trastuzumabe. Neste contexto, o presente trabalho tem
como objetivo avaliar artigos científicos que demonstraram cardiotoxicidade associada à terapia
antineoplásica com trastuzumabe, além de evidenciar a importância da avaliação do sistema
cardiovascular previamente ao tratamento com o anticorpo monoclonal trastuzumabe. Para tanto, foi
desenvolvido um levantamento bibliográfico, abrangendo estudos já realizados sobre a temática,
partindo de uma pesquisa descritiva em que foram analisados e identificados os riscos da
cardiotoxicidade associada à terapia antineoplásica com trastuzumabe e seus prováveis efeitos
adversos. Foram expostos os conceitos e os casos de neoplasia mamária, a definição de trastuzumabe e
sua associação com os taxanos abordaram-se sobre a cardiotoxicidade, bem como a forma de como
evitá-la e por fim, a incidência de casos de pacientes tratados com trastuzumabe. Concluiu-se que uma
das maneiras de evitar a cardiotoxicidade é fazer o uso de trastuzumabe sem antraciclinas, e associá-lo
a toxinas, pois esses conjugados direcionam os agentes citotóxicos para antígenos específicos de
tumores alvo, além de realizar tratamentos de curto prazo.



Resumo Inglês:

Breast cancer is a genetic disease characterized by the uncontrolled growth of cells that invade tissues
and organs. Breast CA is the second most common in the world and increased incidence among
women, with 25% of positive cases for human epidermal growth factor receptor (HER-2).
Trastuzumab, a humanized monoclonal antibody, is the first targeted therapy against HER-2 pathway
and its use has changed the natural history HER-2 breast CA +, resulting in increased patient survival.
However, there is concern about the potential for adverse events caused by trastuzumab. In this
context, this study aims to evaluate scientific articles that showed cardiotoxicity associated with
antineoplastic therapy with trastuzumab, also highlights the importance of evaluating the
cardiovascular system prior to treatment with trastuzumab monoclonal antibody. Thus, a literature
was developed, covering studies conducted on the subject, from a descriptive study in which they
analyzed and identified the risks of cardiotoxicity associated with antineoplastic therapy with
trastuzumab and its likely adverse effects. Concepts and cases of breast cancer were exposed, the
definition of trastuzumab and its association with taxanes is approached on the cardiotoxicity as well
as the way of how to avoid it and finally, the incidence of patients treated with trastuzumab. It was
concluded that one way to avoid cardiotoxicity is to make the use of trastuzumab without
anthracyclines, and associate it with toxins because these conjugates direct cytotoxic agents to specific
antigens target tumors, and perform short-term treatments.