Assistência odontológica à gestante: percepção do cirurgião-dentista

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

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ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Assistência odontológica à gestante: percepção do cirurgião-dentista

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 4
Autores: Larissa de Oliveira Martins, Raquel Di Paula da Silva Pinheiro, Diandra Costa Arantes, Liliane Silva do Nascimento, Paulo Bisi dos Santos Júnior
Autor Correspondente: Diandra Costa Arantes | [email protected]

Palavras-chave: Assistência Odontológica, Gestantes, Cuidado Pré-Natal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A relação de doenças do meio bucal e suas repercussões negativas sobre a vida do lactante e da gestante motivam a necessidade de um pré-natal odontológico. Porém ainda há insegurança ou falta de conhecimento sobre o assunto, por parte de muitos profissionais de Odontologia, para realizar tratamento de saúde bucal em gestantes. Esta pesquisa consiste em um estudo transversal, quantitativo, acerca da assistência odontológica prestada à gestante usuária do Sistema Único de Saúde, cujos dados foram coletados por meio da aplicação de um inquérito com perguntas abertas e fechadas. O universo populacional foi constituído por 217 cirurgiões- dentistas que atuavam nas unidades municipais de saúde da Cidade de Belém, capital do Estado do Pará, Brasil, no ano de 2011 e a amostra consistiu em 138 profissionais selecionados por meio de amostragem aleatória simples. Os resultados revelam que: 82,6% dos dentistas já atenderam gestantes; apenas 51,4% realizavam ambos os procedimentos, curativos e preventivos; 57,7% acreditavam que o segundo semestre é o período ideal para tratamento; 44,9% utilizavam lidocaína como anestésico; 77,5% prescreviam antibióticos; e 92,6% realizavam tomadas radiográficas. Logo, pôde-se constatar que a assistência odontológica à gestante é limitada por práticas realizadas sem aprofundamento e domínio teórico, fazendo-se necessário reavaliá-las e instituir protocolos de atendimento.



Resumo Inglês:

The relation of oral diseases and its negative repercussions on the life of the pregnant woman and infants motivate the need for dental care during pregnancy. But there is still uncertainty or lack of knowledge about the subject by many dental professionals to carry out oral health treatment in pregnant women. This is a cross-sectional, quantitative study about the dental care provided to pregnant user of the Sistema Único de Saúde, whose data were collected by the application of a survey with open and closed questions. The staff consisted of 217 dentists who worked in local health units in the City of Belém, capital of Pará State, Brazil, in the year 2011. The sample consisted of 138 professionals selected by simple random sampling. The results showed that: 82.6% of dentists have assisted pregnant women; only 51.4% performed preventive and curative procedures; 57.7% believed that the second semester is the ideal treatment period; 44.9% used lidocaine as anesthetic; 77.5% prescribed antibiotics; and 92.6% performed radiographs. Therefore, it could be seen that dental care to pregnant women is limited by practical methods without theorical knowledge improvement, being necessary to reevaluate them and create attendance protocols.



Resumo Espanhol:

La relación de enfermedades del medio bucal y las repercusiones negativas sobre la vida del lactante y de la gestante llevan a la necesidad de un prenatal odontológico. Sin embargo, hay todavía inseguridad o falta de conocimiento sobre el tema por parte de muchos profesionales de Odontología, para realizar tratamientos de salud bucal en gestantes. Esta investigación consiste en un estudio transversal, cuantitativo, acerca de la asistencia odontológica prestada a la gestante usuaria del Sistema Único de Salud, cuyos datos fueron recolectados de la aplicación de un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas. El universo poblacional se constituyó de 217 cirujanos dentistas que actuaban en las unidades municipales de salud de la Ciudad de Belém, capital del Estado de Pará, Brasil, durante el año de 2011 y la muestra consistió de 138 profesionales seleccionados a través de un muestro aleatorio simple. Los resultados revelan que: 82,6% de los dentistas ya atendió a gestantes; apenas 51,4% realiza ambos procedimientos, curativos y preventivos; 57,7% cree que el segundo semestre es el período ideal para tratamiento; 44,9% utiliza lidocaína como anestésico; 77,5% prescribe antibióticos; y 92,6% realiza radiografías. Puede constatarse que la asistencia odontológica a la gestante es limitada por prácticas realizadas sin profundidad ni dominio teórico, existiendo la necesidad de reevaluarlas e instituir protocolos de atención.