ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: EXERCITANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA DA ÁFRICA

Revista Tamoios

Endereço:
Rua Dr. Francisco Portela, 1470 - Patronato
São Gonçalo / RJ
24435-005
Site: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/index
Telefone: (21) 3705-2227
ISSN: 1980-4490
Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: EXERCITANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA DA ÁFRICA

Ano: 2022 | Volume: 18 | Número: 2
Autores: R. Ferracini, M.H.P. Silva
Autor Correspondente: R. Ferracini | [email protected]

Palavras-chave: Alfabetização Cartográfica; Ensino de Geografia da África; Prática Antirracista.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho tem como objetivo apresentar atividades educativas antirracistas que abordam possibilidades de ensino e aprendizagem no processo de alfabetização cartográfica do continente africano decolonial (SANTOS, 2009). Para o desenvolvimento da pesquisa, foram elaboradas propostas metodológicas de ensino para o 6º e 7º ano do Ensino Fundamental do Instituto Líber – Porangatu (GO), baseadas na linguagem cartográfica de Anjos (2015). As práticas pedagógicas decoloniais foram viabilizadas através do concurso de desenhos virtuais, no qual foram produzidos mapas dos reinos e impérios africanos, por meio das plataformas digitais, no período de pandemia da Covid-19. A meta do concurso era a utilização dos desenhos dos mapas como um recurso de fortalecimento da compreensão dos conteúdos relacionados à população e ao território do continente africano. Como resultado, aduziu-se que houve um comprometimento maior dos alunos no processo de análise das informações; possibilitando também ao professor-pesquisador realizar um estudo crítico-analítico da aplicação da Lei 10.639/03, na Geografia escolar, relacionando teoria e prática.



Resumo Francês:

Cet article vise à présenter des activités éducatives antiracistes qui abordent les possibilités d'enseignement et d'apprentissage dans le processus d'alphabétisation cartographique du continent africain décolonial (SANTOS, 2009). Pour le développement de la recherche, des propositions méthodologiques d'enseignement ont été élaborées pour les 6e et 7e années de l'école élémentaire de l'Instituto Líber - Porangatu (GO), sur la base du langage cartographique d'Anjos (2015). Les pratiques pédagogiques décoloniales ont été rendues possibles par le concours de dessin virtuel, dans lequel des cartes des royaumes et empires africains ont été produites, par le biais de plateformes numériques, pendant la période de la pandémie de Covid-19. L'objectif du concours était d'utiliser les dessins de la carte comme une ressource pour renforcer la compréhension des contenus liés à la population et au territoire du continent africain. On en a déduit un plus grand engagement des élèves dans le processus d'analyse de l'information, ce qui a permis à l'enseignant-chercheur de réaliser une étude analytique critique de l'application de la loi 10.639/03, dans la géographie scolaire, en mettant en relation la théorie et la pratique.