“O abismo da história é grande o suficiente para todos”. Os primórdios da Carta de Atenas de 1931 e a afirmação da noção de patrimônio da humanidade

Ano: 2020 | Volume: 26 | Número: 2

Autores: Marcos Olender

Palavras-chave: Carta de Atenas de 1931, Patrimônio da humanidade, Preservação

Resumo Português:

O artigo discute alguns aspectos da produção da Carta de Atenas de 1931, primeiro documento internacional referente à proteção do patrimônio histórico e artístico produzido no âmbito de uma articulação política e institucional internacional. Aborda o processo histórico que constrói a conjuntura da elaboração do citado documento, iniciando pelo contexto da Primeira Grande Guerra, passando pela implantação de instituições que começaram a estruturação de uma política internacional de proteção ao patrimônio, em que é destacada a preocupação pela viabilização da constituição de um patrimônio da humanidade.

Resumo Inglês:

The article discusses some of the production aspects of the 1931’s Athens Charter, the first international document referring to the protection of historical and artistic heritage produced within the framework of an international political and institutional articulation. It addresses the historical conjecture construction process of elaboration of the aforementioned document, starting with the context of the First World War, passing through the implantation of institutions that began the structuring of an international policy for the protection of heritage, in which the concern for the viability of the constitution of a humanity heritage is highlighted.

Resumo Espanhol:

El artículo analiza algunos aspectos de la producción de la Carta de Atenas de 1931, el primer documento internacional sobre la protección del patrimonio histórico y artístico producido en el marco de una articulación política e institucional internacional. Aborda el proceso histórico que construye la coyuntura de la elaboración del documento antes mencionado, comenzando con el contexto de la Primera Guerra Mundial, pasando por la implantación de instituciones que comenzaron la estructuración de una política internacional para la protección del patrimonio, en la que se destaca la preocupación porla viabilidad de la constitución de un patrimonio de la humanidad.